quinta-feira, 30 de outubro de 2014

São João é Mulher?

São João é Mulher?

"Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu.
Apocalipse, 1:1-2

      Jornais de vários países do mundo divulgaram que: "João um dos apóstolos de Cristo , seria uma mulher. A informação é resultado de um estudo realizado por teólogos da Universidade de St. Andrews". 
       Satanás, nosso inimigo tem armado as mais estúpidas mentiras para poder enganar os servos de Deus. 
       Com todo respeito a Universidade se St. Andrews, não podemos de forma alguma concordar com o exposto, pois João foi sem duvida nenhuma, inquestionavelmente o apóstolo do amor. Único apóstolo que acompanhou Cristo até a morte na cruz, ocasião em que lhe foi confiada a tarefa de cuidar de Maria, mãe de Jesus, João foi "o discípulo que Jesus amava". João, filho do pescador Zebedeu e um dos 12 apóstolos de Cristo, nasceu provavelmente na Galiléia.   
        João e seu irmão, juntamente com Pedro, foram os discípulos privilegiados de Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no Getsêmani. Foi o mesmo que escreveu cinco livros do Novo Testamento. O pescador que sofreu na Ilha de Patmos, ali prisioneiro escreveu o Apocalipse. O autor chama-se a si mesmo de João, e  a tradição eclesiástica mantém que se trata de São João Evangelista, algo defendido pelas maiores enciclopédias do mundo. Teólogos, Pastores, Rabinos, Padres e todas autoridades eclesiásticas defendem e tese, somente estes teólogos da Universidade de Andrews, agora vem com esta inovação. Sem chance alguma de pegar.  Artimanha  pura, a Bíblia a verdadeira palavra de Deus de forma alguma poderia deixar todos estes anos o povo que crê no Senhor Jesus enganado. Demônio, anjo decaído que visa à destruição da humanidade. Segundo a Bíblia Sagrada, gênio do mau que tenta presidir os destino de cada homem e de cada estado. Também chamado belzebu, diabo, espírito maligno e satanás. Que luta incansavelmente contra a igreja e os escolhidos de Cristo, lançando de todas a artimanhas possíveis e imagináveis tentando tragar alguns poucos que poderão vir acreditar em suas mentiras. Mas para tudo isso tem a Palavra de Deus, a fonte da verdade.   
Pastor Jandiro


Deus usa até o cego Sansão

Deus usa até o cego  Sansão

Sansão foi filho de Manoá, tendo nascido em Zorá. Toda narrativa de sua vida é feita no AT, em Juízes Cap. 13 a0 16. No Cap. 13, vemos que sua mãe era estéril ( v 2 ), que o anjo lhe apareceu ( v 3 ), que foi feito o voto de Nazireu ( V 5 ), no v 6, ela conta para seu marido a benção que recebera e o anjo volta a estar com ela ( v 9 ). Note bem que o seu nome não é mencionado, mas ela atua com sabedoria e recebe a visita de um anjo por duas vezes. Isto demonstra que o Senhor conhece o desejo do coração daquele que lhe é fiel e que lhe adora humildemente em espírito. 

Então, Sansão era nazireu desde o seu nascimento, sendo o primeiro nazireu mencionado na Bíblia ( verificar em Nm 6. 1-21 ).

O primeiro evento de sua vida foi o casamento com uma mulher filistéia ( Jz 14. 1-5 ). Tal casamento não era proibido pela lei de Moisés, pois os filisteus não faziam parte das 7 nações cananéias condenadas à destruição ( Ex. 34.11-16 e Dt. 7.1-4 ). Foi contudo um casamento não incentivado por seus pais ( Jz 14.1-3 ), não abençoado e pouco feliz. Não demorou e sua mulher lhe foi tirada e entregue a um seu companheiro ( Jz 14.20 ).

Em Juízes 14.5-9, temos a passagem em que ele mata um leão e depois por causa de um favo de mel, não teve cautela, " não vigiou " e toca no cadáver deste leão, desrespeitando o seu voto de narizeu. Com isso aprendemos que temos que andar em espírito para não aceitarmos o " mel suave " que o imimigo nos oferece.

Em Jz 15.14-15, temos o episódio da queixada de jumento. 


SANSÃO E DALILA: A ESTRETÉGIA DO INIMIGO

Juízes cap. 16, relata a paixão de Sansão pela prostituta Dalila ( Jz. 16.1 ). e da traição desta que recebeu uma oferta em dinheiro ( Jz 16.4-20 ). No verso 4, se afeiçoa por ela, no v 5, começa o plano para desvendar o segredo de sua imensa força física. Os filisteus usaram Dalila para tentar destruri Sansão. Tentam por várias vezes, até que nos versos 15 , 16, 17, Dallila consegue o seu objetivo que é descobrir o segredo de sua força, ou seja, seu cabelo não poderia ser cortado ( suas 7 tranças ) .

É um exemplo claro das astutas e inteligentes ciladas do diabo para derrubar os homens e mulheres de Deus ( Ef. 6.11 ).

A Parábola do Rico e do Lázaro

A Parábola do Rico e do Lázaro
Leitura  Lucas 16:19-31
19) Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20) Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
21) E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22) E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
23) E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
24) E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25) Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
26) E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
27) E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
28)Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
29) Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
31) Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Esta é a vigésima nona parábola, dentre as 31 proferidas por Jesus. Esta é a única que desperta a dúvida se trata de uma parábola ou de uma história  de fato acontecida
A parábola é uma figura de linguagem que tem por objetivo ilustrar verdades. O que está sendo dito em uma parábola pode ser algo que realmente tenha acontecido, uma situação hipotética, ou ainda, um acontecimento corriqueiro, desde que o acontecimento sirva para este fim. Se a história do rico e do Lázaro era um fato ou se apenas uma hipótese, o mais importante são as revelações contidas no texto.
Quais as revelações contidas nesta parábola?
01. O PECADO DA AVAREZA - Havia um homem que mesmo tendo condições de ajudar aos necessitados, não o fazia. A reprovação que ele sofre, por parte de Deus, está em sintonia com a mensagem do Evangelho. Jesus sempre censurou atitudes como esta e fez questão de ensinar, tanto na prática, como através de suas pregações, que a vida de uma pessoa não consiste na abundância do que possui -
 Lc 12:15 . Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
02. A MORTE É UMA REALIDADE PARA RICOS E POBRES - Como morreu o mendigo, também morreu o rico. Há pessoas que vivem como se não fossem morrer; que ignoram completamente a realidade espiritual; que ignoram a revelação bíblica de que após o túmulo há uma eternidade para se viver, há um juízo a ser enfrentado –
Hb 9:27 . E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
03.  ANTES DA MORTE DE JESUS, TODOS OS QUE MORRIAM DESCIAM AO HADES - Salvos e perdidos, todos desciam. O Hades era constituído de dois compartimentos: Um para o descanso dos justos e o outro para tormento dos ímpios. Havia um abismo separando um lugar do outro. É o que chamamos de estado intermediário da morte. Ali não é o inferno propriamente dito, não é o lago de fogo. É apenas um lugar onde as pessoas que morrem sem Cristo estarão aguardando o julgamento final.
Quando Cristo morreu, ele desceu a este lugar. No brado de vitória, na cruz do Calvário, ou seja, no momento em que Ele expirou, pelo menos
4 coisas aconteceram:
  - A máscara de Satanás foi-lhe arrancada -  Cl 2:15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo
- Cristo tomou das mãos do inimigo as chaves da morte e do inferno - Ap 1:18 Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
. - Cristo desceu ao Hades e anunciou o Evangelho, tornando claras algumas verdades ocultas, aos que haviam morrido no período antigo testamentário - 1Pe 3:19 . No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
- Retirou do lugar de descanso, chamado nesta parábola de "Seio de Abraão", os justos, e os levou ao paraíso, um lugar no céu, preparado para o repouso dos que morrerem em Cristo, onde aguardarão o arrebatamento –
Ef 4:8. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens.
Ef 4:9- Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
Ef 4:10- Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
04. O INFERNO EXISTE - Esta é uma verdade imprescindível de ser anunciada. Estamos vivendo em uma época em que até mesmo obreiros do Senhor estão duvidando da realidade do inferno. "Um pai humano, por mais falho que seja, não lançaria seu filho em um lago de fogo, quanto mais Deus, que é amor e a fonte de toda a bondade!". Este é o argumento que Satanás tem usado para diminuir a crença na existência do inferno. Mas, nesta parábola, Jesus reafirma que as pessoas, ao morrerem, não ficam no esquecimento, como os adventistas querem ensinar, nem ficam vagando, esperando uma oportunidade de reencarnar... Quando a pessoa morre ou vai para o Hades, ou para o paraíso. Além disto, o tormento que se apresenta no Hades é o de chamas de fogo, sim, quer queiram ou não acreditarem.
05. NINGUÉM, DEPOIS DE MORTO, RECEBE AJUDA, DO OUTRO LADO - Vimos neste relato que nem mesmo de outra pessoa que também havia morrido, o rico não pôde receber ajuda. Muito menos os que já partiram para a eternidade poderão receber ajuda de alguém daqui da terra. Nem vela, nem missa de sétimo dia, nem qualquer penitência que alguém faça aqui na terra, terá qualquer valor no mundo espiritual em favor dos que lá estão.
06.NÃO HÁ QUALQUER COMUNICAÇÃO ENTRE OS QUE MORRERAM E OS QUE ESTÃO VIVOS - Se você conhece alguém que diz já ter tido algum contato com um ente querido, saiba, com muita certeza, que foi uma artimanha do diabo. Os demônios aparecem, com a voz, com a aparência e imitando a letra de alguém que já tenha morrido para inganar os incautos e os arrastar para a perdição.
Além destas seis verdades contidas na parábola do rico e do Lázaro, há um detalhe importante a ser observado no versículo 30. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
O rico, mesmo no inferno, chama Abraão de pai. Sempre houve entre os homens este equívoco de achar que Deus é pai de todos. Até os perdidos acham e mesmo depois de condenados, continuam achando que Deus é pai de todos. Apenas e tão-somente no sentido da criação, Deus pode ser chamado de pai de todos. Mas no sentido real que a palavra requer, Deus só é pai daqueles que nasceram de novo, pela água e pelo Espírito, como Jesus disse a Nicodemos. Somente aqueles que creram no Evangelho, que creram e aceitaram a Jesus como único e suficiente salvador, podem desfrutar deste privilégio, de ser filho de Deus –

Jo 1:12 . Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;

Salmo 22

Salmo 22
Leitura   Salmo 22

Todos os homens que vem ao mundo entram por Adão.
Que é a porta larga que dá acesso a um caminho largo que conduz à perdição. Por causa de Adão todos os homens são filhos da ira e da desobediência, ou seja, destinados à separação eterna de Deus. Morrer sem Cristo, ou seja, sem nascer de novo pela fé no Descendente prometido a Abraão é perdição eterna. Em vista desta verdade, qualquer que fosse pendurado no madeiro, o que significava morte física, era maldito, pois seguia para a eternidade alienado de Deus.
Recentemente foi o artigo Dois paradoxos na morte de Cristo”, do pastor, conferencista e escritor americano John Piper e fiquei perplexo com a disposição dos argumentos e da conclusão dele acerca de algumas nuances pertinente à morte de Cristo.

“Portanto, a morte de Cristo pelo nosso pecado e por nossa transgressão da lei foi a experiência da maldição do Pai. É por essa razão que Jesus disse, ‘E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’ (Mt 27:46) (...) Na morte de Cristo, Deus lançou sobre ele os pecados do seu povo (Isaías 53.6), os quais odiava. E em ódio por esse pecado, Deus deu as costas a seu Filho carregado de pecados, e o entregou para sofrer todo o poder da morte e da maldição” Piper, John, Artigo: Dois paradoxos na morte de Cristo - grifo nosso (amplamente divulgado na web).
A asserção de que Cristo experimentou a maldição do Pai como sendo o ensino evangélico mais comum é até compreensível, porém, fazer uso da passagem da carta de Paulo aos Gálatas: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” ( Gl 3:13 ), para justificar tal consenso é assustador.
O argumento de que foi Deus quem amaldiçoou o seu Filho porque Ele é o autor da lei é espúrio do ponto de vista bíblico. Os argumentos expostos no artigo “Dois paradoxos na morte de Cristo” não refletem o posicionamento das Escrituras. Porém, de toda a argumentação do proeminente escritor no artigo em análise, a aberração maior coube à seguinte declaração:
O texto possui imprecisões quanto à interpretação bíblica e reflete um consenso distorcido e divorciado da verdade, pois uma releitura das últimas palavras de Cristo na Cruz deixa nítido que não há paradoxo algum na morte de Cristo e que Deus não amaldiçoou o Seu Filho.

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
O evangelista Lucas relata que, após Cristo ter rendido o espírito, o centurião que estava ao pé da cruz fez a seguinte confissão: “Na verdade, este homem era justo” ( Lc 23:47 ), e a multidão que assistiu a crucificação voltou batendo no peito ( Lc 23:48 ).
Ora, Cristo era mestre por excelência, e o evento da crucificação foi cenário de uma aula magna de interpretação das Escrituras, além de constituir-se a vitória da humanidade sobre a maldição do pecado.
É de conhecimento que Jesus ao falar às multidões fazia uso do grego ‘Koine’, língua comum ao povo. Porém, quando da crucificação, Jesus falou uma única frase em aramaico, o que chamou a atenção dos evangelistas, que registraram tal fato tão significativo. Quando Ele disse: - Eli, Eli, lamá sabactâni, muitos não compreenderam o que fora dito, a ponto de interpretarem que Cristo clamava por Elias ( Mt 27:47 ).
Os evangelistas, por sua vez, ao fazer menção da frase pronunciada por Cristo, de pronto providenciaram a tradução do que foi dito, que se resume na seguinte frase: - Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Naquele instante cruento Jesus não estava lamentando que fora abandonado, antes Ele citou as Escrituras, de modo que, quem o ouviu, posteriormente poderia relacionar o evento da crucificação com o que vaticinara o salmista Davi no salmo 22.
Ao citar as Escrituras, Jesus estava anunciando abertamente a todos que assistiam a crucificação que, naquele instante, cumpria-se o predito no salmo 22. Quando Jesus leu o trecho do profeta Isaías no templo, afirmou categoricamente: - Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos ( Lc 4:21 ), quando bradou na cruz: - Eli, Eli, lamá sabactâni, foi o mesmo que anunciar: - Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
O salmo 22 é composto de 31 versos. Jesus citou o primeiro verso em aramaico, o que remeteria os ouvintes a considerarem todo o contexto do salmo.
Sabemos que os salmos, na sua grande maioria, constituem-se em profecias messiânicas, pois os salmistas não falavam de si mesmos, mas do Cristo ( 1Cr 25:1 ). Neste salmo é evidenciada a mesma verdade anunciada por Isaias: “...não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos (...) e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido" ( Is 53:2 ).
Qualquer homem que olhasse para Cristo teria a impressão de que ele era aflito, ferido e oprimido por Deus, e o salmo 22, versos 1 à 8 descreve o final da existência do Cristo entre os homens e o desprezo dos seus algozes.
A expressão: - Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? demonstra quão efetivamente as pessoas que assistiram a crucificação tiveram a impressão de que Cristo era aflito, ferido e oprimido por Deus.
Era evidente o contraste entre Cristo e os demais homens. Nestes oito versos é profetizado a visão que os homens teriam de Cristo: verme e opróbrio dos homens “A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos. Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo” ( Sl 22:5 -6).
Cristo clamou ao Pai no Getsêmani para que, segundo a vontade do Pai, passasse dele o cálice. Aparentemente Cristo não foi atendido, uma vez que Ele bebeu o cálice que o Pai deu a beber e, na hora da crucificação as pessoas diziam em tom de deboche: “Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus” ( Mt 27:43 ), porém, o livramento do Pai estava além túmulo, algo que os homens não compreendiam: "Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção" ( Sl 16:10 ); "Para que viva para sempre, e não veja corrupção" ( Sl 49:9 ).
Os versos seguintes do salmo 22 demonstram a confiança de Cristo no Pai, pois Ele sabia que fora lançado do ventre materno por Deus ( Sl 22:9 -10). Qualquer que compreende as Escrituras sabe que na morte de Cristo estava a vitória d’Ele e, concomitantemente, a vitória da humanidade. A crucificação é a pedra de toque para se identificar quem crê ou não na salvação providenciada por Deus ( 1Co 1:23 ).
A petição do verso 1 do salmo 22 fica esclarecida à luz do verso 11. A profecia revela as nuances da aflição através dos seguintes rogos: - Deus meu, Deus meu! "E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás" ( Sl 50:15 ). Ou seja, o salmo 22 prescreve o modo como Cristo na angustia deveria clamar ao Pai, pois deste modo haveria de glorificar o Pai “Os quais pronunciaram os meus lábios, e falou a minha boca, quando estava na angústia (...) A ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela minha língua ( Sl 66:14 e 17).
A profecia revela a confiança do Filho no Pai, de modo que, mesmo na aflição sabia que o Pai seria com Ele “Não te alongues de mim” é expressão de confiança em quem poderia auxiliá-Lo na angustia, pois aquele era o momento de passar pelo vale da sombra da morte, e só Deus poderia auxiliá-Lo “Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude” ( Sl 22:11 ).
Assim como o profeta anuncia que o Pai haveria de responder e estar com o Filho na aflição “Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei” (Sl 91:15 ), de igual modo o profeta deixa registrado que o Filho haveria de invocar o Pai ( Sl 22: 1 e 11).
Do verso 12 ao 21 são descritos vários eventos pertinentes à crucificação, porém, do verso 23 em diante, o salmista descreve profeticamente uma sobre-excelente vitória em meio ao sofrimento, e apresenta o motivo: “Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu” ( Sl 22:24 ).
O verso deixa claro que Deus não desprezou e nem abominou a aflição de Cristo. De igual modo deixa claro que Deus não escondeu d’Ele o seu rosto, ou seja, Deus nunca deu as costas para o seu Filho. É mentira tal ideia que se anuncia em muitos púlpitos evangélicos! Deus não abandonou e nem deu as costa para o seu Filho como divulgam, pois o salmo é claro: “Quando ele clamou, o ouviu” ( Sl 22:24 ); “Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei” ( Sl 91:15 ; Sl 56:13 ; Sl 20:6 ).
Cristo não foi desprezado e nem tido por abominação diante de Deus apesar da aflição e de ser o aflito de Deus, d’Ele não escondeu o seu rosto, o que contraria a ideia de que Deus voltou as costas para o seu Filho em decorrência do pecado da humanidade “E não escondas o teu rosto do teu servo, porque estou angustiado; ouve-me depressa (...) Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre” ( Sl 69:17 -21).
Como Deus poderia esconder o seu rosto do sacrifício perfeito? Cristo é o cordeiro morto desde a fundação do mundo. Cordeiro sem mancha e sem mácula! Foi oferecido segundo a vontade de Deus, portanto o sacrifício de Cristo subiu como cheiro suave às narinas do Pai “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” ( Ef 5:2 ).

Ao citar o verso primeiro do salmo 22, Cristo despertou entre os que assistiam a crucificação, a curiosidade de aprenderem porque Ele foi descrito pelos profetas como verme e opróbrio da humanidade. Quando questionassem o fato de Ele ter dito em aramaico aqueles palavras, veriam que Ele citava as Escrituras. Quando consultassem as Escrituras, veriam que o salmo cumpriu-se cabalmente naquele evento cruento. Deste modo Cristo glorificou o Pai "Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer" ( Jo 17:4 ).

Ter valor ou não! Eis a questão.

Ter valor ou não! Eis a questão.

Atos 7:48 “Mas, o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: 49 O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificará, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso? 50 Não fizeram, porventura, a minha mão todas estas coisas?”
  Estamos analisando um dos homens que teve um comportamento diante de sua crença ou seja a seu Deus que nos deixa abismado com sua decisão ante uma circunstancia na qual sua vida estava em jogo.
Estevão foi o primeiro mártir cristão que através do poder de Deus em sua vida tinha alcançado uma grande projeção diante dos homens, mas uma grande inveja diante de seus algozes.
Atos 6:8 “Ora, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.”  Quando o Senhor começa a usar determinada pessoa sempre haverá alguns que ficam incomodados isso é em qualquer lugar. Começa aparecer os críticos, os céticos mesmos aqueles que dizem que estão a seu lado. Parece que o homem gosta mais de prejudicar do que ajudar. A obra de Deus sempre apareceu, aparece e aparecerá gente dessa espécie.
E Estêvão, cheio de fé e poder
O historiador passa a dar uma narrativa de Estevão particularmente , o primeiro dos sete diáconos ; de sua fé e milagres, de sua elocução e sabedoria, de sua coragem e intrepidez , de sua constância, e de seu martírio sofrimento. Ele se diz ser cheio de fé , como antes, (Atos 6:5) a cópia Alexandrina , e quatro ler, "cheia de graça "; , assim como as versões da Vulgata Latina e siríaco ; a versão Etíope lê, "cheio da graça de Deus " : ele teve uma participação incomum dela; ele superabundou nele; ele teve uma suficiência dela para o serviço e sofrimentos que ele foi chamado para , e ele estava cheio de poder para pregar o Evangelho, e ensiná-lo as pessoas , o que fez com autoridade ; para defendê-la , e se opõem os adversários do mesmo; de suportar opróbrio e humilhações por ele, e até mesmo a morte ; e para fazer obras miraculosas para a confirmação do mesmo, como segue:
fazia prodígios e grandes sinais entre o povo ;
abertamente diante deles, como falar com diversas línguas, curar doenças , expulsar demônios
Estevão pagou um preço muito caro por ser um homem de Deus. Caro se olharmos para o mundo presente mais a felicidade do servo de Deus não era pautado no nosso mundo mais sim naquilo que Deus tinha prometido através de seu filho Jesus a SALVAÇÃO.
Vamos verificar em que Estevão estava pautado:
a)    A presença de Deus era algo forte em sua vida:
Atos 6:8-15 8 Ora, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9 Levantaram-se, porém, alguns que eram da sinagoga chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, dos da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão; 10e não podiam resistir  sabedoria e ao Espírito com que falava. 11 Então subornaram uns homens para que dissessem: Temo-lo ouvido proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. 12 Assim excitaram o povo, os anciãos, e os escribas; e investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao sinédrio; 13 e apresentaram falsas testemunhas que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras contra este santo lugar e contra a lei; 14 porque nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu. 15 Então todos os que estavam assentados no sinédrio, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como de um anjo.”
b)      Tinha um comprometimento com a Palavra de Deus  Atos 7:2-38
Ser comprometido com a Palavra de Deus é ter a Bíblia Sagrada como sua Bússola. Não é ter como um livro de cartomante “VOU TIRAR UM VERSICULO PARA DEUS FALAR COMIGO” E Fazer como o Salmista falou “Escondi a tua Palavra no meu coração para não pecar contra ti”   Salmo 119:11 Somente pode esconder quem tem em mãos ou seja ouviu a Palavra de Deus. Hoje é normal pessoas quererem falar daquilo que nunca ouviu.
c)       Ele tinha o foco em Deus. Atos 7:39-41
A certos momentos que  estamos em uma bifurcação e temos que tomar uma decisão seja ela  boa ou má. Jesus passou por esse momento “Passa de mim esse cálice” como Deus não quis passar o cálice “Seja feita a tua vontade”  Muitas vezes a vontade de Deus não é a nossa,
Deus tem que ser o centro de nossas vidas. A Palavra servo vem de servir e o serviçal não tem vontade própria ou vejamos faz aquilo que o seu Senhor mandar.
d)      Acreditou que Jesus é a verdade. Atos 7:55
“ Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé  direita de Deus,”
            Essa é a recompensa daqueles que sevem a Deus Privilégio dos fieis. Estevão viu :
·         A Gloria de Deus
·         Jesus em pé
·         A direita de Deus.
            Esta é a recompensa dos Salvos.
e)    A Sua visão estava fundamentada no futuro. Atos 7:60
E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte.
            Qualquer outro mortal simplesmente diria “Estou te colocando nas mãos do Senhor” Estevão foi diferente ele via seus algozes como necessitados da carência da Salvação.

f)     O Comprometimento começa no coração vem antes da ação.