A Travessia
( 2663 visitas ) Publicado em: 26/5/2009 Por: Pastor Jandiro A. Silva Assembléia de Deus - Madureira - Fernandópolis SP pastorjandiro@terra.com.br | |
A Travessia.
" Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornáreis a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. "Êxodo 14:13-14. Depois de quatro séculos de escravidão, servindo aos egípcios, o povo hebreu, agora liberto, deixa o país, sem sequer uma arma. Não levaram nenhum arsenal bélico, nem mesmo roupas de guerra. Isso não quer dizer que foram desorganizados, muito pelo contrário sobre eles existia uma coluna de nuvem que era o sinal da orientação divina. Passado quinze dias aproximadamente, Faraó se arrependeu, armou seu poderoso exército e saiu ao encalço para recuperar sua fonte de renda através do trabalho forçado. Fatalmente seria uma das maiores carnificinas, caso houvesse resistência por parte dos hebreus. O povo de Deus se sentiu encurralado pois estavam cercados de todos os lados, montanhas, o mar, deserto, e o exército de faraó armado até os dentes. A solução aparentemente era entregar-se e voltar a velha escravidão, tudo estava acabado. Moisés homem dirigido por Deus, o qual se dava integralmente a direção de sua vida ao Senhor, movido pelo Espírito de Deus toma a palavra e diz: " O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. " Deus tinha um compromisso com o povo, pois Ele estava na dianteira. " Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. " Êxodo 14:15. Não era hora de ficar clamando, lastimando, a hora era de ação, siga em frente, marchem, não tenha medo dos obstáculos. O povo marcha, Deus derruba os obstáculos. Ao sinal da mão de Moisés levantando o cajado as águas do mar foram abertas e o povo de Deus passou pelo mar com os pés enxutos, as águas foram separadas em duas cortinas. Faraó e seus soldados foram atrás mas as águas se fecharam e os egípcios foram mortos. Hoje vivemos cercados de toda sorte de problemas, mas a ordem de Deus é " Dize aos filhos de Israel que marchem. " Israel é o símbolo dos filhos de Deus, se você se considera filho do Senhor, Marche, Deus quer que você vença pois Ele é tua orientação, aquele que sempre caminha a tua frente. |
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
A Travessia.
sábado, 24 de setembro de 2016
A mortalidade dos Galileus e a queda da torre em Siloé
A mortalidade dos Galileus e a queda
da torre em Siloé
Leitura: Lucas 13:1a5 “1 Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a
respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os
mesmos realizavam.
2 Ele, porém, lhes disse:
Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus,
por terem padecido estas coisas?
3 Não eram, eu vo-lo afirmo;
se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.
4 Ou cuidais que aqueles
dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados
que todos os outros habitantes de Jerusalém?
5 Não eram, eu vo-lo afirmo;
mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.”
a)
Vamos primeiramente entender o ocorrido
para que Jesus usasse a narrativa baseada em fatos ocorridos ou como dizem
alguns pregadores simplesmente uma parábola.
b)
“13:1 Naquela mesma
ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue
Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam. ”
Jesus
estava se dirigindo a cidade de Jerusalém.
Como sempre muitos trazem noticias boas e outros noticias ma,
Alguém chega perto de Jesus e diz: Pilatos, por motivos que não estão
claros na narrativa, ordenou o massacre de certos galileus que se encontravam
em Jerusalém para oferecerem sacrifícios no templo.
Sabemos que os sacrifícios de animais eram oferecidos também. Estavam
debaixo da Lei.
Foi tanto sangue que se misturou aos dos humanos com o dos animais.
Temos que entender
também que os galileus que eram nacionalistas fanáticos devem ter criado algum
caso de extrema repercussão que Pilatos
interveio dando a sentença. Quando os soldados chegam criou um conflito
generalizado no átrio do templo.
O pessoal interpretou
como castigo V2 “Ele, porém, lhes disse: Pensais que
esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem
padecido estas coisas? ”
Quando lemos o verso 3 “Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos
igualmente perecereis. ”
Jesus vai contra os pensamentos das
pessoas e castigos como não foi a torre
que desabou.
Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e
os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?
Mais Jesus
não perdeu a oportunidade de dizer que se não se arrependerem terão o mesmo
destino ou seja a morte.
Isaías 55:7
Deixe o perverso o seu caminho, o
iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e
volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.
Salmo 103:10
Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante
as nossas iniquidades.
Mudando de Vida
A Narrativa nos da 2 momentos distintos. Este é um tempo de graça
(kairos), um tempo oportuno para a conversão, a mudança de vida.
Logo
abaixo veremos uma parábola nos esclarece os dois ocorridos acima. E a liturgia nos propõe, como luz no caminho,
o texto de Lucas 13,19. Encontramos esta narrativa somente no evangelho
segundo Lucas. Vamos refletir sobre este relato em dois momentos.
Primeiro, a partir do diálogo de Jesus com algumas pessoas que o
procuraram.
Depois, a partir da parábola que ele lhes contou.
O texto não informa quem são as pessoas que procuraram Jesus para
falar do massacre que Pilatos promovera no pátio do templo junto ao altar, onde
galileus estavam oferecendo sacrifícios. Provavelmente, é uma referência à
chacina de galileus executada pelo interventor romano, quando estes resistiram
contra o saque do tesouro do templo que Pilatos havia feito, a fim de construir
um aqueduto. Pela resposta de Jesus, podemos entender o contexto. Eram pessoas
que queriam saber sua opinião a respeito de quem era o pecado para tamanho
“castigo”.
E Jesus se insere nessa mesma experiência com um Deus de ternura,
e não um Deus sempre a postos para castigar ou abençoar, de acordo com os
méritos de cada pessoa. Em vez da experiência com a teologia da retribuição que
gera medo nas pessoas, Jesus faz a experiência com o Deus da graça. Por isso,
ele logo responde que o massacre dos galileus não é por serem pecadores. É que
Jesus sabia muito bem qual era a prática dos romanos diante de quem resistia à
sua dominação: “Sabeis que aqueles que vemos governar as nações as oprimem, e
seus grandes as tiranizam” (Marcos 10,42). Além do fato lembrado pelos
interlocutores de Jesus, ele recorda também a morte dos dezoito trabalhadores
na torre de Siloé em Jerusalém (Lucas 13,4). No entanto, Jesus aproveita
aqueles dois fatos para chamar à conversão (metánoia), isto é, à mudança de
mentalidade, à mudança de vida. Converterse é não se amoldar aos esquemas
deste mundo (Romanos 12,2). Na carta aos efésios, Paulo ou seus discípulos
escreveram que o modo de vida deste mundo vem do maligno (cf. Efésios 2,2). E o
modo de vida deste mundo, entre outras práticas, é de discriminação e de
violência, de injustiça e de ódio, de 22/09/2016 CEBI Centro de Estudos
Bíblicos
São atitudes de acolhida e
de ternura, de justiça e de amor, de partilha e de serviço.
Neste relato, duas vezes Jesus pede aos que o procuraram, e hoje a
nós, para seguirmos por seu caminho: “mudai de vida!” (Lucas 13,3.5) Aqui,
convém lembrar que Jesus passa toda sua vida lutando contra uma teologia que
impõe medo. Por isso, o vemos tantas vezes dizendo: “não tenhais medo!” (cf. Lc
5,10; 8,50; 12,47.32). Ou ainda: “Coragem!” (cf. Mt 9,2.22; 14,27).
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Uma mulher chamada Maria.
Uma mulher chamada Maria.
Por: Missionária Alva Maria Finessi da Silva Assembléia de Deus - Madureira - Barra Bonita - SP |
Mateus 1:18 “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.” Nunca, na história da humanidade tivemos alguém que se assimilasse a Maria. Seu sofrimento para ser a mãe do Salvador, tiveram momentos que podemos descrever, mas que de maneira alguma poderíamos mensurar a angústia que aquela mãe sentiu. Seu sofrimento começa desde quando o anjo Gabriel lhe anunciou que ela seria mãe do Messias. Não pôde escolher o momento nem mesmo o nome de seu primogênito. Seu marido, na lua de mel teve de contentar-se com uma mulher grávida. O Senhor mandou um anjo anunciar os planos de Deus a José, e José aceitou. A idéia assustadora de entregar seu corpo virgem como instrumento para a operação do Espírito Santo podia muito bem ser mal compreendida, mas a confiança irrestrita de Maria agradou o coração de Deus. Lucas 1:38 “Disse, então, Maria: Eu sou a serva do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” Deus estava ciente da serva que ele escolhera. Mas, e seus amigos? E os Parentes? Aquela vizinha faladeira? Maria tudo suportou. Sempre contando sua versão que para muitos era uma história fantasiosa. Maria foi um modelo de esposa e mãe, encontrou campo próspero na sociedade, fundada na família. A gravidez de Isabel, (na velhice), prima de Maria e mãe de João Batista, era mais um sinal divino. Maria visitou a prima em Judá, ocasião em que o menino estremeceu no ventre de sua prima. Isto demonstrava a ação de Deus em ambas as grávidas. Uma mãe sofredora Quando o menino nasceu, não encontrou um abrigo, seu parto foi em uma manjedoura, local usado para dar alimento a animais. Um milagre, o local não tinha o asseio hospitalar, nem mesmo uma parteira ou médico. Só que ali estava o Senhor, O Pai, O Filho e o Espírito Santo. Morou em casa humilde, fugiu para o Egito para não ver seu filho ser morto por decreto de Herodes. Ficou viúva muito cedo. E finalmente viu seu filho amado ser morto, inocentemente, condenado pelo estado. Maria nunca interferiu nos planos de Deus A desconhecida donzela da despreparada cidade de Nazaré da Galiléia ilustra sempre a natureza básica da feminilidade: transmitir à geração seguinte a mensagem da fidelidade de Deus, seja na criação de seus próprios filhos ou desempenhando as tarefas de prover alimento espiritual além do círculo familiar. Maria foi o meio usado por Deus para por em prática o plano da salvação. Deus com sua infinita sabedoria, tinha que fazer Jesus nascer vindo de uma geração humana e divina, ou seja, do humano representado pó r Maria a mulher, e do Divino representado pelo Espírito Santo. Combater o pecado era a primazia de Deus; e ninguém melhor que Maria, uma virgem com disposição de agradar o Senhor poderia ser a escolhida por Deus. Como conduzimos nossa família Hoje vemos famílias despreparadas abandonando os filhos, doando, e porque não dizer provocando abordos por filhos que nunca planejaram. Maria e José, não planejaram o nascimento de Cristo, mais aceitaram a vontade de Deus. Maria não foi simplesmente a mulher que Deus escolheu, por sua soberana vontade, para dar a luz ao menino Jesus. Mas foi também uma humilde seguidora do Messias. A família, os filhos são dádivas de Deus aos homens. A sociedade em geral deve preservar mais este ícone que é um braço forte para amparar a sociedade. Mulher seja uma Maria. Homem, seja um José, e Deus certamente poderá mudar os destinos da humanidade. |
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
O Sonhador
O Sonhador
( 388 visitas ) Publicado em: 26/8/2015 Por: Pastor Jandiro A Silva AD Madureira - Barra Bonita - SP pastorjandiro@terra.com.br | |
O Sonhador
“E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra?" Gênesis, 37:9-10.
José, décimo-primeiro filho de Jacó. Sua história se passou lá pelos anos 1720-1570 a.C. é uma das mais gráficas e atrativas descrita no Antigo Testamento. Cresceu mimado por seu pai, foi vendido por seus irmãos a mercadores egípcios para servir como escravo, foi prisioneiro. Mas tornou-se governador do Egito admirado por todas as nações circunvizinhas.
Sua história começou bem no seio da família, a inveja foi o ponto alto para uma dissensão entre seus irmãos, o motivo foi que Deus lhe deu um atributo; ter sonho, seu grande privilégio; acreditar.
Todos nós sonhamos. A psicologia usa o sonho como instrumento para o trabalho do psicoterapeuta. Algumas teorias dão menos importância a ele mas outras, a psicanálise por exemplo, o consideram muito importante em suas práticas. Para Freud o sonho é um fenômeno de natureza psíquica que ocorre durante o sono e que diz respeito a conteúdos inconscientes. Para a psicanálise, é através deles que o inconsciente pode ser conhecido. As características que regem o sonho são semelhantes às que regem o inconsciente e portanto não existe uma lógica de pensamento e nem uma necessidade de coerência com o real. Para Deus pode ser o instrumento de revelação ao homem. O Senhor usou muitas vezes o sonho para revelar o futuro a seus escolhidos.
José teve um sonho e contou a seus onze irmãos, começava a perseguição, uma vez que seus irmãos passaram a odiar muito a José. "Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho. " Gênesis, 37:7.
O ciúme tomou conta de todos e uma análise precipitada foi feita: "Reinarás com efeito sobre nós?" foi a pergunta. Ao contar a seu pai, o velho Jacó o repreendeu. José continuou a sonhar contando a todos, cada sonho contado mais aumentava o ódio de seus irmãos para com ele.
Sonhar! Não podemos de forma alguma dirigir nossos sonhos, muitas vezes são pesadelos, outras vezes são pura ficção, mas alguns se tornam em realidade. A criança, o menino, o jovem, o adulto até o ancião sonha, ninguém pode parar nosso poder de sonhar. Outras vezes Deus fala conosco através de sonhos. Sonhar é bom principalmente no dia em que ele se torna realidade.
Sonhe, no teu leito aconchegante, ou no chão duro já que você não tem aonde dormir, mais pode sonhar. Sonhar é muito bom.
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LÁGRIMAS
LÁGRIMAS
Por: Jandiro A Silva AD Madureira Barra Bonita - Barra Bonita - SP pastorjandiro@terra.com.br | |
A afetividade é parte de nossa vida psíquica e para estudar o ser humano temos de considerar a importância dos afetos. Muitas vezes programamos uma forma de agir e quando nos deparamos com a situação fazemos tudo completamente diferente. Rita Durão em Caramuru, se expressa da seguinte maneira "Levanta as mãos, como ele levantava; / E vendo-o lagrimar, também chorava." As emoções podem ser de raiva, nojo, medo, vergonha, desprezo, tristeza, alegria, empolgação, amor, paixão, atração e outras. Podem ser fortes, fracas, passageiras duradouras e podem mudar com o tempo, fazendo com que uma coisa que nunca nos emocionou passe a nos emocionar. O Senhor Jesus proferiu em um dos mais conhecidos discursos de uma série de cinco, sobre a vida cristã, que tem como título "O sermão da Montanha". Mostra um trecho especial para essa afetividade chamada choro, o choro que provoca lágrimas, como o engenheiro e oficial do Exercito Brasileiro Visconde de Taunay (romancista) escreveu "Lágrimas vindo do coração". As Lágrimas de Ana A Bíblia nos conta a história de uma mulher chamada Ana que inconformada com sua esterilidade, não deixou de pedir e chorar, derramando suas lágrimas no altar, até o dia em que Deus a ouviu e deu-lhe um filho chamado Samuel, o qual veio ser um dos maiores profetas em Israel. As mães têm um relacionamento singular com os filhos repletos de compreensão e de perdão, assim como de afeto. Nunca é cedo ou tarde demais para começar a ensinar seus filhos a viverem uma vida integra dentro da sociedade e para servir ao Senhor. Ana recebeu a benção de Deus e imediatamente entregou seu filho para Deus cuidar. A vida está sendo difícil pra todos, mas se entregarmos ao Senhor ele saberá o que é bom para cada um, pois ele tem cuidado de nós. As Lágrimas de Jesus Em uma das histórias mais conhecida da humanidade, ou seja a ressurreição de Lázaro, aquele amigo do Mestre, que ficou doente chamaram a Jesus, a doença complicou até que o grande amigo recebeu a triste notícia "Lázaro está morto". Como em todas as outras vezes em que Jesus deparou com alguma circunstância crítica, não teve uma reação de afetividade que viesse trazer escândalo, pois ele sabia que o Pai estava com ele. Nossas reações afetivas nunca podem ser de desespero; devemos chorar, ver nossas lágrimas caírem pelo rosto, mas a nossa confiança tem de ser no Senhor que fez os céus e a Terra. Em João 11:4 Jesus responde sobre a enfermidade de Lázaro quando recebe a notícia "E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela".Foi necessário que Lázaro morresse para que Gloria de Deus fosse manifestada. Quando Jesus chega no tumulo de Lázaro que já estava enterrado há quatro dias. O Senhor é movido de uma emoção humana "Jesus Chorou" João 11:35 Jesus sabia que poderia ressuscitar Lázaro, Jesus foi solidária na tristeza e chorou a morte do amigo. Naquela época "chorar o morto" significava chorar, copiosamente gritar até guincho, lamentado por pessoas que muitas vezes nem conheciam o morto. Quanto maior o lamento, maior o tributo que os judeus acreditavam estar oferecendo ao falecido.
As Nossas Lágrimas
Romanos 12:15 "Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram". O Senhor nos ensina a ser solidário com os demais, isso não está existindo mais no meio da humanidade. Quando vemos o noticiario nos meios de comunicação, em que outrora ficávamos espantados hoje tudo se torna rotina. Crianças usando armas, matando uns aos outros. Os grandes conflitos entre polícia e bandidos parecendo com o Velho Oeste.Quando (isto é quando) vamos a um hospital e vemos aqueles moribundos. Ou porque não dizer, os que não tem comida, teto ou qualquer amor familiar. Está na hora de testar a nossa afetividade; derrame uma lágrima, peça a Deus pela humanidade. A Palavra de Deus diz que o mundo está indo a passos largo de encontro com o maligno. Chegou à hora da vitória. Não uma vitória isolada que depende só da minha pessoa e o resultado vem beneficiar somente aquele que pede. Vamos fazer uma grande corrente de oração derramando nossas lágrimas em prol deste mundo caótico, aos pés do Senhor, assim como fez Ana. Pode ser que os resultados não venham como nos queremos, mas tenha certeza o Senhor ouvirá. |
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
AS SETE DISPENSAÇÕES E AS ALIANÇAS DE DEUS
AS SETE DISPENSAÇÕES E AS ALIANÇAS DE DEUS
1. DISPENSAÇÃO DA
INOCÊNCIA
ALIANÇA EDÊNICA
Em Gn l .28, começa a "Primeira
Dispensação". Uma Dispensação é um período de tempo em que o homem é
provado com respeito à sua obediência e alguma revelação específica da vontade
divina.
O homem foi colocado em um ambiente perfeito, sujeito a uma lei
simples e advertido das conseqüências da desobediência. A mulher caiu
pelo orgulho; o homem deliberadamente, Ef l. 10; I
Tm 2.14. Deus restaurou as suas criaturas
pecaminosas, mas a Dispensação da inocência terminou com o julgamento e a
expulsão do casal, Gn 3.24. Nesta Dispensação o
homem tinha uma perfeita comunhão com Deus, pois notamos que o Senhor andava no
jardim na viração do dia, Gn 3.8.0 homem foi dotado de inteligência perfeita e
capacidade para poder administrar o mundo. Foi-lhe dado o direito de dar os
nomes aos animais, orientado por uma intuição dos propósitos divinos a seu
respeito.
O homem possuía por intuição, e não por um processo
didático, uma perfeição física, mental e moral. A mulher foi feita não da
cabeça do homem, para não governá-lo; nem de seus pés, para não ser pisoteada
por ele; mas de seu lado, para ser amparada; e de perto do coração, para ser
amada.
Em Gn l .28, temos também a primeira das oito
grandes Alianças da Bíblia - A Edênica, que determina a vida e a salvação do
homem.
Esta aliança tem seis elementos, onde o homem e a
mulher haviam de:
1. Encher a Terra de uma nova ordem - a humana;
2. Subjugar a Terra, para o proveito humano;
3. Ter domínio sobre a criação animal;
4. Zelar do jardim;
5. Comer ervas e frutas;
6. Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e
do mal.
A penalidade pela desobediência desta última
ordenação era a morte.
O Elemento Estranho
Satanás, cujo único desejo era introduzir confusão
no ambiente de paz. O ardil usado foi a "Dúvida" que conseguiu
introduzir na mente da mulher, por meio de insinuação muito disfarçada.
Em Gn 2.16,17: Deus disse: "... mas da árvore
da ciência do bem e do mal, dela mo comerás". O homem, com seu
livre-arbítrio, estava sendo testado.
Verifique os passos que o homem deu para sua queda:
l°)ver;
2°) cobiçar;
3°) tomar;
4°) esconder;
5°) transmitir;
6°) morrer.
As Conseqüências da Queda do Homem
1°) Conhecimento do mal;
2°) A perda da comunhão com Deus;
3°) Separou-se de Cristo;
4°) O espírito do homem ficou em estado de morte;
5°) A perversão da natureza moral;
6°) Tornou-se escravo do pecado e de Satanás, e
7°) Perdeu muito de sua inteligência (além de outros
resultados
funestos).
As três conseqüências más sobre a mulher, uma
maldição tríplice:
1°) A concepção multiplicada;
2°) O aumento de dores durante a maternidade, e 3°)
Sujeição ao domínio do homem.
Vedado o Caminho da Árvore da Vida, Gn 3.24.
Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do
Jardim e proibiu a sua aproximação da árvore da vida, pois se tivessem comido
dessa árvore amargariam uma existência eterna, no triste estado em que se
encontravam. Era preferível estarem sujeitos a morte física, pois a mesma serve
para conduzir o homem a Cristo.
Em Gn 3.15, encontramos a Primeira Promessa do
Redentor.
2.
DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA, Gn 3. l
Aliança Adâmica
Enquanto a Primeira Dispensação não teve uma
duração muito certa, a Segunda Dispensação, de "Adão ao Dilúvio",
teve uma duração de 1656 anos, ^ quando deu-se a Tentação e a queda do homem até Gn 2.
Temos visto muitas coisas boas; porém em Gn 3,
a cena muda e o mal aparece. O tentador, com o aspecto de uma serpente, tenta a
mulher e ela comete o pecado da desobediência, acompanhando-a Adão. Se a
serpente era simplesmente influenciada pelo maligno ou se era uma positiva
materialização dele, não sabemos;
não resta dúvida porém que Satanás foi a causa
original da tentação, Ap 12.9; 20.2. Ao menos, é evidente que a serpente foi possuída por Satanás e chegou a
ser identificada com ele e o mesmo falou por ela, Gn 3.1,4: "...Diz que a Serpente falou". \
Por que Deus fez o homem com a capacidade de
pecar? Podia haver criatura moral sem capacidade de escolher? A Liberdade é um
dom de Deus ao homem: liberdade de pensar, liberdade de escolher, liberdade de
consciência e sendo assim, ainda usa essa liberdade para rejeitar e desobedecer
a seu Deus. j
Deus não sabia que o homem haveria de pecar?
Sim. E Ele previu as terríveis conseqüências disso, e também previu seu
resultado final. Sofremos e tomamos a sofrer, e indagamos sem atinarmos porque
Deus fez o mundo assim, um dia, porém, depois tudo tiver chegado à plena realização,
nosso sofrimento acabará } e todos enigmas se deslizarão,
E assim, desobedecendo, pecaram e trocaram sua
inocência por uma consciência acusadora; sua ignorância por um conhecimento do
bem que tinham desprezado e do mal que não podiam remediar. Tinham agora seus
olhos abertos para descobrir o que teria sido mais feliz ignorar; e, impelidos
por um sentimento de vergonha, trabalharam (inutilmente) para cobrir a sua
nudez.
Notamos que Adão e Eva podiam estar tranqüilos
com os aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia que Deus estava
longe. Mas, em vindo o Senhor, logo se esconderam, sentindo-se, aos olhos
divinos, descobertos e envergonhados.
Temos no pecado de Eva, os seguintes
resultados:
a) A Concupiscência do Comer: "...boa para
comer";
b) A Concupiscência dos Olhos:
"...agradável aos olhos", e
c) A Soberba da Vida: "...desejável para
entendimento ".
Notamos que a primeira conseqüência do pecado
foi a vergonha que eles tiveram, ao encontrar-se com Deus, ao ponto de
"fazerem aventais", Gn 3.7. O Todo Poderoso então fez túnicas de pele
de animal, para vesti-los, Gn 3.21.
Aliança Adâmica
A Aliança Adâmica determina a vida do homem
decaído, e marca condições que prevalecerão até a época do reino eterno.
"A própria criatura será liberada do
cativeiro da correção para a Uberdade da glória dos filhos de Deus '\ Rm 8.21.
Os Elementos da Aliança Adâmica, são os
seguintes:
1°)A Serpente, instrumento de Satanás,
amaldiçoada;
2°) A primeira promessa de um redentor, Gn
3.15;
3°) A condição da Mulher mudada em três
sentidos, Gn 3.16: concepção multiplicada; maternidade ligada com sofrimento;
sujeição ao homem, Gn 1.26,27.
4°) A Terra Amaldiçoada por causa do homem, Gn
3.17;
5°) O inevitável cansaço da vida, Gn 3.17;
6°) O leve trabalho do Éden, Gn 2.15; mudado
para o serviço laborioso, Gn 3.18,19,e
7°) A morte física, Gn 3.19; Rm 5.12,2; para a
Morte Espiritual.
"Deus dá uma demonstração que sua atitude
para com o Homem é sempre com o intuito de fazê-lo compreender sua pequenez e
dependência, mas jamais deixa de prover".
Aqui, duas Ofertas Diferentes:
1a) Abel oferece sangue. Ele mostrou
penitência e desejo de aproximar-se de Deus. O sacrifício foi feito pela Fé nos
atributos que ele via em Deus, I Jo 3.12. Devemos observar que havia uma grande
diferença na conduta de Caim e Abel, que era um homem de fé e obediente ao
Senhor, Gn 4.4; Hb 11.4 e Caim, ofereceu dos frutos do campo que cultivava,
demonstrando um espírito de alta confiança, onde temos uma "Oferta Sem Fé",
movida pela rebelião e pelo desprezo ao Redentor. Deus recebe a oferta de Abel
e Caim revolta-se e mata seu irmão:
"É bom notar que a "primeira
contenda" entre irmãos resultou em ódio, separação e morte ".
2a) Caim. Foi o primeiro a construir cidades e
o primeiro a glorificar o nome do homem, Gn 4.17. Edificou uma cidade e pôs o
nome de seu filho, Enoque.
Sua Linhagem Ímpia:
Lameque, Gn 4.19. Foi o "primeiro
polígamo", isto é, possuiu mais de uma mulher, Gn 4.23,24. Brigou com um
rapaz, saiu ferido e o matou.
Jabal, um dos filhos de Lameque. Distingue-se
como o "primeiro homem a ocupar-se da pecuária e a adotar uma vida
nômade", habitando em tendas. Talvez em desafio ao mandamento.
Jubal, outro filho de Lameque. Foi o
"Inventor de Instrumentos Musicais". A música é do Senhor e haverá
maravilhosa harmonia no Céu.
Tubal-Caim era "fabricante de Artefatos
de Ferro e Cobre". Possivelmente, foi o primeiro homem a forjar armas
bélicas^ Por causa desses materiais, Gn 6.13, é "pois a terra está cheia
de violência dos homens". Isso indica a orgia de crimes, homicídios e
obras iníquas.
Esses homens: Jabal, Jubal e Tubal-Caim eram
ímpios, Gn 4.26.
Depreendemos de Gn 4.25, que o assassinato de
Abel teve lugar pouco antes do nascimento de Sete, isto é, uns 130 anos depois
da criação do homem. Por isso não devemos pensar que Abel e Caim fossem os
únicos filhos de Adão e Eva. Em Gênesis 3.20, lemos: Eva, mãe de todos os
viventes; e Gn 5.4, registra que Adão e Eva tiveram filhos e filhas. A tradição
diz que foram 33 filhos e 27 filhas. Esses naturalmente tiveram descendências.
Por isso quando Abel morreu, provavelmente havia muito mais gente no mundo do
que se pensa. Deus coloca um sinal em Caim, Gn 4.15. Na V.B. lê-se: "Jeová
deu um Sinal a Caim'9. Não devemos entender que ele fosse marcado, mas que
Deus, de alguma maneira, assinalou a pretensão divina.
Uma pergunta freqüente é esta: "Com quem
casou Caim? ". A resposta, por uma suposição, é esta: com uma irmã dele.
Você talvez vai ignorar este casamento, mas não
deve esquecer que a proibição de casamento com parente próximo, veio só 2.500
anos depois, Lv 18.6. Sabemos que "tais uniões", ilícitas para os
Israelitas, eram praticadas por outros povos, Lv 18.24. Não podemos continuar
nesta história, pois é muito longa.
Ao chegarmos a Terceira Dispensação é
necessário que conheçamos:
A Genealogia de Adão a Noé e suas idades
relacionadas: Adão, 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; Cainã, 910 anos;
Maalelel, 895 anos; Jerede, 962 anos;
Enoque, 365 anos; Metusalém, 969 anos;
Lameque, 777 anos; Noé, 950 anos.
Temos aí uma influência do pecado na raça
humana. O homem perdendo vida, saúde e alegria; e hoje o salmista afirma:
"que os nossos dias são de 70 anos e se alguns chegarão aos 80 anos pela
sua robustez". SI 90.9,10.
No começo da Dispensarão, colocamos sua
duração de 1656 anos. Vamos dividi-la: Adão viveu 930 anos e Noé, 950 anos;
entre a morte de Adão e o nascimento de Noé, temos 126 anos. Do Dilúvio a
Abraão, 427 anos e Noé viveu 600 anos antes do castigo divino e 350 anos após.
No final da Dispensação da Consciência, os
homens estavam em um estado de iniqüidade desenfreada, soltando as rédeas às
práticas carnais, isto com exemplos vividos pela geração passada, resultando em
costumes e corrupção do povo antediluviano. O seu cálice de iniqüidade
encheu-se; porém o Justo Noé, passou a avisar seus compatriotas do que poderia
acontecer. Foram 720 anos de pregação. Então o Senhor disse: "Arrependo-me
de ter feito o homem na terra e isso pesou no coração". Disse o Senhor:
"Farei desaparecer da face da terra o homem que criei", Gn 6.6,7. Um
período longo de 1656 anos onde a raça humana havia aumentado muito e o Senhor
destruiu com o Dilúvio, o qual durou l ano e 10 dias. Noé entra na arca no dia
17 do segundo mês, quando tinha 600 Anos, e continuou até o dia 27 do segundo
mês, no ano seguinte, Gn 7.11; SI 1.22.
O que significa a Arca ? Era uma simples e
clara figura de Cristo, e um meio de salvação pelo qual uma geração passou
pelas águas da morte, e saiu salva do juízo divino. Os refugiados na arca
escaparam da sorte dos ímpios. Assim Cristo. nos salva, por sua morte e
ressurreição, se somos achados mortos nele. Para quem está nele não há
condenação, Rm 8.1.
Noé não esperou o pronunciamento de um juízo.
O que ele queria é que sua família fosse salva por meio da arca, não importando
com quem não cria em sua pregação. Seu dever foi cumprido.
O incidente do Dilúvio é, sem dúvida, o
exemplo clássico de Juízo Divino e, por isso, deve ser aceito como o tipo e
ensino do Espírito Santo sobre o assunto. Lemos que juízo é uma obra estranha
de Deus, Is 28.21. Significa que é diferente de falar que Deus é amor, paz,
alegria, prazer e misericordioso.
O juízo tem cinco aspectos diferentes:
1°) É para a Glória de Deus;
2°) É para Instruir as Nações, Is 26.9;
3°) É para Purificar, Gn 15.16;
4°) É, conseqüentemente, uma Libertação do
Mal, e
5°) É Profético, Lei 7.26,27.
O desfecho da Dispensação da Consciência não
significa que Deus deixou de usar a consciência como um meio de falar ao homem.
A consciência é conhecida como "a voz. de Deus dentro da alma ". Noé
e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis,
junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher
o bem. O Dilúvio marcou o término de um período de Intervenção Divina, na
história do homem e um novo começo com Noé e seus filhos.
O aluno deve localizar esta Dispensação da
Consciência no mapa das Dispensações.
3.
DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO, Gn 8 15 11.19.
ALIANÇA NOÉTICA
Esta Dispensação durou 427 anos, desde o tempo
do Dilúvio até a Dispersão do homem sobre a superfície da Terra, Gn 10.35; 11.
l O-19.
O homem fracassou inteiramente e o julgamento
do Dilúvio marca o fim da Segunda Dispensação e o começo da Terceira. A
declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: "o homem é
essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a vontade de
Deus". Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, até que o fracasso
de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no julgamento
dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc 21.24. O
governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45; At
15.14-17, e Israel, como os Gentios, tem governado para si e não para Deus.
Neste trecho de Noé e seus descendentes,
contém alguns pontos que pedem a nossa atenção: a bênção e a promessa de Deus',
o pacto que fez com Noé e com toda a alma vivente. O arco-íris, Gn 9.12,17.
Alguns pensam que antes do Dilúvio, nunca houve chuva, Gn 2.6. Ezequiel teve
uma visão, Ez l .28: "Como o aspecto do arco que aparece no dia da chuva,
assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da
glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem
falava".
Em Gn 9.21, lemos sobre a embriaguez, de Noé
que nos faz ver que até um homem ricamente abençoado por Deus pode ser vencido
por pecados carnais.
De passagem, notamos o procedimento correio de
Sem e Jafé, que em tempos remotos tiveram um sentimento moral tão desenvolvido
como o dos mais ilustrados de hoje.
Notamos também, como a maldição caiu sobre
Canaã, o filho mais moço de Cão, e não sobre seu pai, e desde então os
Cananitas foram adversários do povo de Deus, até serem totalmente extintos da
Terra, Is 17.18.
Se a Bíblia não tivesse registrado: a
embriaguez de Noé; o adultério de Davi e a mentira de Pedro, estaríamos
imaginando que os homens piedosos do passado eram diferentes de nós mesmos,
pois temos tido nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos que tal falha
não nos autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a história e o
aviso: "Olha, Não Caia)>.
Quatro Raças originaram-se dos quatro filhos
de Cão. Essas por sua vez subdividiram depois, povoaram as terras da África, da
Arábia Oriental, da Costa Oriental do Mar Mediterrâneo e do grande Vale dos
rios Tigre e Eufrates.
Descendentes de Noé:
a) Jafé: zona Norte das nações e as
proximidades dos mares Negro e Cáspio: as raças caucásicas da Europa e Ásia.
b) Cão: zona Sul das nações, a Arábia
Meridional e Central, o Egito, a costa oriental do Mediterrâneo e a costa
oriental da África. (Canaã, filho de Cão).
c)Sem: zona central das nações. Os semitas
incluíam os judeus, assírios e sírios, na parte Norte do vale do Eufrates. A
Aliança com Noé, Gn 9.1-17:
1) Confirmação de que o homem seria
relacionado à terra, conforme a Aliança Adâmica,Gn8.21;
2) Confirmação da ordem da natureza, Gn 8.22;
3) Estabelecimento do governo humano, Gn 9. l
-6;
4) Garantia de que a Terra não sofreria outro
Dilúvio, Gn 8.21; 9.11;
5) Declaração profética de que procederia de
Cão uma posteridade inferior e serviçal, Gn9.24.25;
6) Declaração profética de que haveria uma
relação especial entre Jeová e Sem, Gn9.26.27, e
7) Declaração profética de que de JAFÉ
procederiam as "raças dilatadas ", Gn 9.27. Os governos, as ciências
e as artes têm provido, geralmente, de descendentes de Jafé; assim a História
tem confirmado o exato cumprimento dessas declarações.
A Torre de Babel, Gn 11
Neste capítulo do Gênesis encontramos o começo
da confederação e do engrandecimento humano. E Deus desaprovou essa
confederação: impediu o projeto de se fazer uma alta torre que tocasse no
"céu". É interessante confrontar com este começo o desenvolvimento de
confederações humanas de hoje e a multiplicação de nomes partidários.
A Descendência de Sem.
Vemos que a posteridade abençoada por Deus nem
sempre seguiu pela linha do primogênito. Arpachade era o terceiro filho de Sem,
Gn 10.22, e não o primeiro.
Em Gn 5, vemos que as idades dos patriarcas
vão quase sempre diminuindo. Porventura seria licito entender que os anos eram,
no princípio, mais curtos do que atualmente7 Somente assim poderemos
compreender o caso de um homem esperar uns 100 anos antes de nascer-lhe um
filho.
A Chamada de Abraão, Gn 12.
A chamada de Abraão e as promessas que Deus
lhe fez.
Podemos estudar neste capítulo:
a) A escolha divina. Deus escolheu Abraão e
isto importa conhecimento, aprovação, confiança, preparação para o fim
destinado;
b) O plano de (mediante o escolhido de Deus)
abençoar muitos povos;
c) A proteção divina - "amaldiçoarei os
que te amaldiçoarem ";
d) A chamada divina - uma chamada positiva,
individual, imperativa;
e) A Revelação Divina - "apareceu o
Senhor a Abraão ";
f) A Promessa Divina - "à tua
descendência darei esta terra".
A chamada é descrita em At 7.2,3, a resposta,
em Hb 11.8.
Abraão desce ao Egito, Gn 12.10.
Isto nos parece um desvio da senda da fé, pois
aí Abraão perde a sua confiança na proteção de Deus e pretende valer-se de um
subterfúgio para evitar o ciúme do rei da terra. Contudo, Deus o protegeu sem
que ele esperasse.
Sete coisas neste desvio de Abraão, notemos:
1) Agiu sem consultar a Deus, Gn 12.10;
2) Escolheu seu destino, confiando na própria
inteligência, Gn 12.10;
3) Valeu-se da duplicidade, para conseguir seu
propósito, Gn 12.13;
4) Perdeu de vista a perspectiva e o plano de
sua vida, Gn 12.2,12;
5) Sua astúcia parecia alcançar bom êxito, Gn
12.14,15;
6) Achou-se mais tarde enlaçado na trama que
ele mesmo fizera, Gn 12.18,
7) Foi censurado por um rei pagão, e mandado
para sua própria terra, Gn 12.18-20.
4. A QUARTA
DISPENSAÇÃO, Gn 12.1-Êx 18 27.
ALIANÇA ABRAÃMICA
Começa aqui a História da Redenção. Dela surge uma
idéia vaga pelo tempo, Gn 3.15. Agora, 1963 anos após a criação e a queda do
homem, ou seja 427 anos após o Dilúvio, num mundo que desenfreadamente
aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por objetivo a recuperação e
a redenção do gênero humano.
A duração desta Dispensação foi de 430 anos,
considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando Israel tão
facilmente aceitou a Lei, Êx 19.8. A Graça tinha oferecido um Libertador
(Moisés), um sacrifício para o culpado, e, por divino poder, libertado Israel
da escravidão, Êx 19.17, mas no final trocaram a Graça pela Lei.
Separação Para Deus
Agora Abraão volta do Egito e vira o rosto para a
Terra Prometida. Sua vida de peregrinação é caracterizada por Três Coisas: a Tenda;
o Altar e o Poço. Nada lemos sobre altar no Egito.
As riquezas que Abraão e Ló acumularam no Egito,
foram a causa de contenda e separação', porém Abraão tinha uma confiança em seu
Deus. Por isso, deixou que Ló escolhesse primeiro para onde iria. A confiança
na proteção Divina faz. com que o homem fique desprovido de qualquer dúvida.
Em Gn 14, é mencionado pela primeira vez. o termo
Reis. Dois reis encontram- se com Abraão em sua volta vitoriosa: o de Sodoma e
Melquisedeque (Tudo que sabemos que está neste capítulo, no SI 110 e Hb 5,6 e
7). Ele é também o primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia: um Sacerdote Real e
por isso uma figura do Senhor Jesus Cristo. Também aqui pela primeira vez,
lemos sobre "O Deus Altíssimo ".
Depois da divina bênção, pronunciada por
Melquisedeque, vem a tentação material por parte do rei de Sodoma.
Há um ditado, que diz: "Cada homem tem seu
preço", porém um homem como Abraão não pode ser comprado por um rei
mundano, como este de Sodoma.
E na volta de Abraão da matança dos reis que a
misteriosa figura de Melquisedeque aparece. Ele vem ter com Abraão, traz-lhe p
ao, vinho e o abençoa;
Abraão dá-lhe o dízimo de tudo.
Tanto se fala deste incidente no NT, que devemos
estudá-lo.
Vamos notar os seguintes pontos, como seguem:
1) Por ser ele o Primeiro Sacerdote mencionado na
Bíblia, tem sido escolhido pelo Espírito Santo como tipo de Cristo, um
Sacerdote maior que Aarão;
2) Ele era Rei e também Sacerdote. Rei de Salém (da
paz) e seu nome significa "Rei da Justiçai Cl 6.12,13; Hb 7.2;
3) Assim, no SI 110.4 está escrito de Cristo:
"Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque ";
4) Não há alguma menção de seu pai ou de sua mãe, do
seu nascimento ou morte; por isso é tomado em Hb 7.3, como um tipo de Cristo: O
Sacerdote Eterno.
Para estudar o assunto mais detalhadamente, é
preciso ler com cuidado Hb 5.7.
Promessa de uma Posteridade
Em Gn 15.6 , pela primeira vez, a Fé é mencionada, e
lemos "E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça";
cf. Rm 4.3; Tg 2.23.
Abraão nasceu quando seu pai Terá tinha 26 anos, Gn
11.25. Abraão tinha 75 anos quando foi convidado por Deus a deixar sua
parentela e partir para uma terra desconhecida (Canaã). Contava com 80 anos
quando encontrou-se com Melquisedeque e foi abençoado por ele. Tinha 86 anos
quando nasceu Ismael, fruto de uma fragilidade em sua vida. Persuadido pela
esposa, lança mão de outro meio, sugerido pela sua desconfiança quanto a
conseguir as promessas de Deus. Toma a serva egípcia de sua mulher e por ela
tem seu filho Ismael. Depois desse incidente sua fé foi provada mais 13 anos.
Em Gn 17, seu nome foi mudado.
Um quadro interessante foi as três vezes que Deus
apareceu a Abraão:
1a) u Apareceu o Senhor a Abraão, e lhe disse: Darei
à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe
aparecera '\ Gn 12.7;
2a) "Quando atingiu Abraão a idade de noventa e
nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-poderoso: anda
na minha presença e sê perfeito", Gn 17.1,
3a) "Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais
de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do
dia", Gn 18.1.
Abraão tinha 90 anos quando Sodoma foi destruída.
Contava com 100 anos quando nasceu Isaque e tinha 137 anos quando Sara morreu.
Em seguida, casou-se com Quetura, com quem teve seis filhos; morre com 175 anos
de idade.
Em Gn 18, deparamos com o aparecimento de três
visitantes celestiais que falaram com Abraão com aparência de seres humanos:
"três varões e dos três um era o Senhor", Gn 18.1-3; Mc 16.5; Jo
5.13. Um acontecimento interessante é quando dois anjos seguem para Sodoma, e
Abraão começa a fazer sua célebre intercessão ao terceiro. Esta é a primeira
grande oração intercessória registrada na Bíblia.
Verificamos como a oração de um justo pode mudar os
rumos das coisas:
1) A base da oração é dupla: Primeiro, o
reconhecimento de Deus e da liberdade que tinha para falar com Ele. Segundo, o
concerto de Deus, Gn 17.19. Abraão tinha sido chamado por Deus a fim de
interessar-se por Ele e seus propósitos, referentes ao mundo, e por isso sente
liberdade em falar-lhe.
2) Características da oração de Abraão:
Discriminação, Gn 18.24,25, entre os justos e os
ímpios, e o interesse pêlos dois grupos;
Confiança na justiça de Deus, Gn 18.23,25; na Graça
de Deus, Gn 18.24, e no Poder de Deus, Gn 18.25;
Precisão, Gn 18.28-32. Lembremo-nos que petições em
termos gerais não terão respostas precisas;
Importunidade. Seis vezes Abraão pede que Sodoma
seja poupada e cada vez reforça seu pedido;
Humildade, Gn 19.27. Ele jamais se esquece de que
fala com Deus;
3)0 êxito da oração de Abraão. Não obteve tudo o que
desejava, mas alcançou tudo o que Sodoma tomou possível, (leia Jr 5. l.)
Salvação de Ló e a Destruição de Sodoma
Notamos que os varões, em Gn 18.2, são anjos. Em Gn
19.1, Ló parece ser tão hospitaleiro quanto Abraão.
Veja algumas considerações sobre o nosso amigo Ló:
a) Parece ser o tipo do "meio-crente"'.
convencido mas não convertido:
b) Uma pessoa costuma ser contenciosa;
c) Resultado: uma inutilidade ou uma catástrofe.
SODOMA: figura o mundo e sua sensualidade;
EGITO: simboliza o mundo e sua comunidade (Êx 16.3);
BABILÔNIA: simboliza o mundo e sua grandeza (Js
7.21).
A história de Ló ensina que embora o cristão mundano
possa conseguir para si a salvação, pode contudo perder a família, filhos e
filhas, pois, criados no meio da devassidão, podem ser corrompidos. A mulher
que olha saudosa para a vaidade do mundo, em pouco tempo não poderá mais
trilhar a senda da salvação. "A não observância da Palavra de Deus pode
ser funesta para a nossa vida espiritual".
Isaque nasce - Ismael é despedido
Afinal, nasce Isaque, depois de muitos anos de fé
alternada com incredulidade da parte de seus pais, Abraão e Sara. Em Gl 4, o
apóstolo encontra um sentido simbólico em cada um dos dois filhos. Na alegoria
que Paulo percebe na história de ambos, Hagar representa o monte Sinai e tudo
que a lei pode produzir, enquanto que Isaque é o fruto da fé, e mostra o que
Deus faz para o crente.
Vemos que Ismael, o filho "nascido segundo a
carne ", Gl 4.29, persegue o filho da promessa, e é despedido, porque não
pode herdar com este. Os que são das obras da Lei, Gl 3.10, não herdarão as
promessas dadas a Abraão, mas sim aqueles que têm fé em Cristo, Gl 3.12-14. Uma
religião carnal é sempre inimiga da religião espiritual.
O altar sobre o monte
Este incidente é talvez o mais misterioso e sublime
na história de Abraão. Somente após longos anos de preparo espiritual poderia
Deus submetê-lo a tal provação de sua fé, com a certeza de que havia de sair
triunfante. Era sem dúvida um experiência penosa à vista do mundo cruel. Mas o
resultado final havia de ser um notável engrandecimento da vida espiritual de
Abraão, e o conhecimento, mediante a sua própria experiência, de verdades bem
importantes.
Notemos, os seguintes pontos:
1°) Certeza da Palavra Divina. Para agirmos em algum
sentido contrário ao sentimento natural, ao procedimento comum, aquilo que
nossas convicções e as dos vizinhos aprovam, precisamos ter uma palavra de Deus
mui positiva, que não admita dúvidas;
2°) Falta de Explicação. O mandado divino não trouxe
consigo um porquê";
contudo, havia um raio de luz nas palavras "a
quem amas", revelando que Deus não estava esquecido da forte afeição
natural de Abraão para com Isaque;
3°) A Completa Confiança de Abraão. Isto nos faz
pensar nas palavras de Jó:
"Ainda que me mate, nele esperarei",Jó
13.15. A explicação dada em Hb 11.18, é que Abraão "considerou que Deus
era poderoso para até dos mortos o ressuscitar (a Isaque)";
4°) O Conhecimento de Deus. Fruto de longos anos de
experiência da divina proteção e bondade, progrediu até que, afinal, Abraão
podia obedecer a Deus cegamente;
5°) A Submissão de Isaque a Vontade do Pai. Um belo
tipo da obediência de Cristo até a morte;
6°) A Palavra Profética De Abraão. Disse Abraão:
"Deus proverá para si o cordeiro ". Também havia um sentido profético
no nome que Abraão deu ao lugar: Jeová-Jireh: "ü Senhor
proverá". Em Jo 8.56, permite pensar que ele tinha alguma vaga previsão do
"Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo";
7°) A Lição da Substituição. O carneiro
"travado pelas suas pontas num mato ", y j veio a ser o substituto do
moço; e quantos seres humanos desde o tempo de p;
Isaque têm dado graças a Deus por Ele ter
"fornecido um substituto " \
8°) A maneira maravilhosa como Deus operou em
Abraão, uma semelhança a si ^ mesmo. Num dia futuro Deus havia de ceder seu
Filho, em sacrifício pelo pecado, Mas então não haveria outro cordeiro para
tomar o lugar dele: "Nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o
entregou por todos nós", Rm 8.32.
A obediência de Abraão era agradável aos olhos de
Deus; por isso o mandamento foi dado. A morte de Isaque não teria sido
agradável a Deus, visto que o ato da matança foi impedido". ^No Monte do
Senhor se Proverá".
Os três significados dos nomes desta História
Abraão lembrou-se de que já era tempo de o filho
contrair matrimônio. Ele marcou duas condições: a noiva havia de ser da mesma
parentela, e Isaque não havia de sair da Terra Prometida em procura de esposa.
Felizmente, Abraão tinha um empregado fiel e competente para tratar desse
negócio.
Abraão receava que Isaque se casasse com uma moça de
Canaã, ou voltasse para a terra de onde tinha sido chamado. Ainda hoje, às
vezes, os pais sabem melhor do que os próprios moços que tipo de casamento será
bom para seus filhos. Entre os chineses são os pais que escolhem as noivas para
seus filhos, e parece que todos acham essa maneira mais proveitosa.
Notemos, em relação ao empregado Eliézer, Gn 15.2,
os seguintes pontos:
1. Era um homem de idade e pessoa de confiança. É
bem possível que Abraão não tivesse outro a quem pudesse confiar uma tarefa tão
delicada;
2. Era um homem prevenido. Levou consigo tudo o que
era necessário para o bom êxito de sua missão;
3. Era um homem cauteloso. Pediu um sinal, uma coisa
que nem sempre é preciso, e que o Deus misericordioso às vezes fornece;
4. Era um homem piedoso. Orou a Deus pelo serviço
que havia de fazer;
5. Era um homem eloqüente. Quando precisava falar do
seu Senhor;
6. Era um homem pontual. E não quis perder tempo, Gn
25.54.
Eliézer é o servo Modelo'.
1. Não vai sem ser mandado, Gn 24.2-9;
2. Vai para onde o mandam, Gn 24.4,10;
3. Não se preocupa com outra coisa;
4. Ora e dá graças, Gn 24.12,14,26,27;
5. É sábio para persuadir, Gn 24.17,18,21;
6. Fala, não de si, mas das riquezas do amo, e da
herança do filho, Gn 22.34-36;
At l.8;7. Apresenta o caso sem equívoco e requer uma
decisão positiva, Gn 24.49.
Eliézer enfeita a noiva com as jóias da casa
paterna, mesmo antes dela iniciar a viagem. O Espírito Santo procura enfeitar a
Igreja com as lindas regalias da casa do Pai, antes dela ser arrebatada, Gn
24.53.
Isaque saiu a orar (meditar sobre o falecimento de
sua mãe no campo), Gn 24.63;
talvez por falta de sossego necessário na tenda, ali
mesmo levanta os olhos e vê chegando Eliézer vindo de regresso.
Na oração solitária podemos ver coisas maravilhosas.
Vamos agora considerar Rebeca:
1. Era formosa, Gn 24.16;
2. Trabalhadeira, Gn 24.19;
3. Hospitaleira, corajosa, decidida, Gn 24.58,
4. Modesta.Gn24.65.
Significado dos Nomes:
1. Isaque (hb - riso) representa Cristo.
2. Rebeca (hb - corda com laço) representa a Igreja.
3. Eliézer (hb - meu Deus é auxílio) representa o
Espírito Santo.
Caro Aluno, aqui citarei alguns personagens da
História e que fazem parte desta Dispensação: Esaú e Jacó; Jacó e seu Tio Labão
e José do Egito.
5. A QUINTA
DISPENSAÇÃO
ALIANÇA MOSAICA
A Dispensação da Lei teve uma duração de 1.430
anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de Cristo".
Para estudarmos este livro, onde começa a
Quinta Dispensação, vamos verificar de!, importantes revelações de Deus, a
saber:
1) O "Eu Sou ", na sarça ardente -
Um Deus que mantém aliança;
2) As pragas - Um Deus de punição;
3) A Páscoa - Um Deus de redenção;
4) A travessia do Mar Vermelho - Um Deus de
poder;
5) A jornada até o Sinai - Um Deus de
provisão;
6) A Lei - Um Deus de santidade;
7) Tabernáculo, sacerdote, ofertas - Um Deus
de comunhão;
8) A punição devida do bezerro de ouro - Um
Deus de disciplina;
9) A Renovação da Aliança - Um Deus de graça;
10) A vinda da glória - Um Deus de glória.
"Porque a Lei foi dada por intermédio de
Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo '\ Jo l. 17.
É bom lembrar que esta Dispensação pode ser
chamada de Dispensarão dos Israelitas.
Devemos lembrar que o cenário histórico data
de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por volta de 1445
a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do AT, a de
1290 a.C. O tema do livro:
"Redenção e organização de Israel como
povo da Aliança".
Em Gn 19.3 começa a Quinta Dispensação, quando
a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de Deus.
Israel chega ao monte Sinai depois de 3 meses
de uma longa viagem.
Neste momento. Deus chama-o a um Concerto mais
sério, e passa-lhe uma no vá lição:
1. Mediante ao mandamento aprendeu a Santidade
de Deus;
2. Mediante ao seu próprio erro, aprendeu a
sua fraqueza pecaminosa;
3. Mediante a provisão do sacerdócio e do
sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus.
Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da Lei para
com a Aliança Abraãmica:
1. A Lei não pode anular esta aliança;
2. Foi "acrescentada " para
convencer do pecado;
3. Servia de pedagoga até a vinda de Cristo;
4. Era uma disciplina preparatória "até
que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma
longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento dos
cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz. Podemos
considerar:
1) O estado do homem no começo da jornada, Êx
19.1-3;
2) Sua responsabilidade, Êx 19.5,6; Rm 10.5;
3) Seu fracasso, II Rs 17.7-17; At2.22.23,
4) O julgamento, II Rs 17.1-6,20; 25.1-11; Lc
21.20-24.
Notemos neste capítulo o cuidado que Deus tem
de desenvolver em Israel uma compreensão de sua santidade. No Egito tinham se
acostumado com as imundas divindades do paganismo, e agora precisam aprender
que Jeová é um Deus santíssimo e temível.
A Lei foi dada de três maneiras:
1°) Verbalmente, Êx 20.1-17. Isto era lei
pura, sem nenhuma provisão de sacerdócio ou sacrifício, e foi acompanhada das
"Ordenanças", Ex 21.1-23.13, relativas às relações de hebreus com
hebreus; a isto foram acrescentadas, Ex 23.14- 49, direções diferentes às três
festas anuais, Êx 23.30-33, e inscrições sobre a conquista de Canaã. Estas
palavras Moisés comunicou ao povo, Êx 24.3-8. Imediatamente, na pessoa dos seus
anciões, foram admitidos na presença de Deus, ÊX24.9-11.
2°) Moisés foi então chamado ao monte para
receber as tábuas de pedra, Êx 24.12-18. A história então se divide. Moisés no
monte recebe instruções referentes ao Tabernáculo, ao sacerdócio e aos
sacrifícios, Êx 25-31. No entanto, o povo, Êx 32, chefiado por Aarão,
transgride o primeiro mandamento. Moisés, voltando, quebra as tábuas escritas
pelo dedo de Deus, Êx 31.18; 32.16-19.
3°) As segundas tábuas são feitas e a Lei
escrita novamente (por Moisés?) na presença de Jeová, Êx 34.1,28,29.
Os Dez Mandamentos
A Aliança Mosaica foi dada a Israel com três
divisões, cada uma ligada às outras, e, conjuntamente, formando a Aliança
Mosaica.
Os Dez Mandamentos, expressão da vontade de
Deus para seu povo, Ex 20.1- 26; Os Juízos, governo da vida social de Israel,
Êx21.1 - 24.11; e as Ordenanças, governando a vida religiosa de Israel, Êx
24.12 - 31.18. Estes três elementos formam a "LEI" como essa palavra
se emprega no NT, Mt 5.17,18. Os Mandamentos e Ordenanças formam um só sistema
religioso.
Os mandamentos foram um "Ministério de
Condenação) e de "Morte)), II Co 3.7-9.
Os Dez Mandamentos são:
1) Não terás outros deuses diante de mim;
2) Não farás para ti imagem de escultura;
3) Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4) Lembra-te do dia de sábado para o
santificar;
5) Honra a teu pai e a tua mãe;
6) Não matarás;
7) Não adulterarás;
8) Não furtarás;
9) Não dirás falso testemunho;
10) Não cobiçarás.
TABERNÁCULO
Passaremos à história do Tabernáculo, considerado
a grande Tipologia do Plano da Salvação, uma ordenança de Deus a Moisés para
proteção e orientação do povo de Deus.
Vejamos alguns significados:
1. Tenda provisória onde Deus falava ao seu
povo, Êx 33.3-10;
2. Construção portátil em forma de tenda, Êx
25.8,9;
3. Recebeu o nome de habitação, Êx 25.9;
4. Onde estava depositada a tábua da lei;
5. O tabernáculo do testemunho;
6. Denominado casa do Senhor, Êx 34.26;
7. Sua planta foi dada pelo Senhor a Moisés,
Êx 25.22.
Nota:
1. O Tabernáculo simboliza: Israel
aproximando-se de Deus;
2. Tipificou a obra redentora de Cristo para
trazer os pecadores a Deus.
6. A SEXTA
DISPENSAÇÃO
A Nova Aliança, A AliANÇA DA GRAÇA
Chamada Dispensação Eclesiástica.
A palavra-chave é: Graça. Sua duração
começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda vinda, tempo determinado
pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está
nos céus". Hoje, já contamos com quase 2000 anos em que o véu do Templo
foi rasgado e esta Dispensação findará com o toque da trombeta, quando
acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fiéis ao
Arrebatamento.
Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança
com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado
por Deus à humanidade:
1°. Mt 19.28
2°. Hb 2.7 3°. Lc 2.27
4°. Mt 13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6
7°. G13.13
A Nova Aliança
Tal qual Moisés foi mediador da aliança
mosaica, assim Cristo é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com o
aparecimento de Cristo, a Antiga Aliança terminou, como Paulo afirma em Rm
10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os discípulos,
conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice da
nova aliança no meu sangue", Mc 14.24.
A Graça não dispensa ordenação pois há l .050
mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para
cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um valor
inestimável.
Verifique 10 citações da palavra Graça, com
referências: Ef 2.8,9; At. 4.33;
18.27; Tt3.7;Rm5.20;
15.15; I Co 15.10; Gl 1.15; Cl 3.16; IITm2.1.
Verificamos três aspectos da revelação de Deus
nessa Dispensação:
1. Os Evangelhos, um tratado da revelação de
Jesus Cristo, um Deus introduzido no meio dos homens: "Emanuel, Deus
Conosco".
2. Revelação através do Espírito Santo: o
Guia; o Orientador; o Consolador; o Intercessor; o Fortificador; o Ornamentador
da Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de
Deus".
3. Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia
Sagrada. Nela está a revelação perfeita da vontade de Deus.
Esta mesma Graça atua na formação da Igreja
desde a fundação do mundo e já existia na mente de Deus:
1. Eleita por Deus desde a fundação do Mundo,
Ef 1.4,5;
2. No AT, os Profetas falaram dela;
3. Personagens que simbolizaram a vida e a
ação da Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate, etc.);
4. Organização espiritual da Igreja, Mt 16.16;
5. Data de inauguração: Dia de Pentecostes, At
2;
A Igreja, uma representação do Corpo de Cristo
aqui na Terra. Suas funções, seu trabalho e suas obrigações'.
1. Em relação a ela mesma
"Comunhão", At 2.42;
2. Em relação ao mundo
"Evangelização", Mc 16.15;
3. Em relação a Deus "Adoração".
Toda e qualquer tarefa da Igreja depende
exclusivamente da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa
tarefa como Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da Terra.
Tenho me preocupado muito com a expressão:
"Se o sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para ser
pisado pêlos homens".
Que Deus proteja a Igreja!
Seu compromisso para o futuro é o desfecho
final do cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a Dispensação da
Igreja.
Verifique alguns acontecimentos que surgirão :
1. Ressurreição dos crentes;
2. Transformação dos crentes vivos na vinda do
Senhor;
3. Arrebatamento;
4. Tribunal de Cristo (compensação);
5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
6. Glorificação da Igreja;
7. E nos fez Reis e Sacerdotes para Deus seu
Pai.
7. A SÉTIMA
DISPENSAÇÃO (MILÊNIO)
ALIANÇA MILÊNICA
O plano redentor de Deus para com o homem
termina com o cumprimento dos mil anos de paz sobre a Terra, que serão seguidos
do Juízo Final e a volta à eternidade. Jesus Cristo descerá pessoalmente a
terra e será REI. Ele denominou esta Dispensação de "Regeneração", Mt
19.28; é também chamada de "Tempo de_ Restauração", At 3.20,21.
A juntura destes "Séculos", presente
e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das Dispensações, isto é,
às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro.
Sua duração, o próprio título indica, terá mil
anos', seu início se dará com a manifestação (Parousia) de Cristo na segunda
etapa de sua segunda vinda a terra, Ap 19.11-21, e findará com a instalação do
grande Trono Branco, Ap 20.11-15.
O próprio Cristo voltará literalmente a terra,
onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um
espaço de 1.000 anos, e terá ao seu lado a SUA IGREJA. Ela voltará dos céus
para onde foi levada no Arrebatamento.
O Plano de Deus para com o mundo é fazer
"Convergir" nele (em Cristo), na Dispensação e na plenitude dos
tempos, Ef 1.10.
Havendo efetuado a redenção dos homens pelo
seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará a suprema
riqueza de sua graça.
A dupla revelação do Milênio será feita:
l. Pela presença pessoal de Jesus Cristo, que
se sentará no trono de Davi, Lc 1.32,33;
2. O Sermão do Monte, pregado por Jesus no
início de seu ministério terreno, Mt 5.6,7, é uma legislação que se tomará
plena como plataforma do reino milenial. Ela será a Pedra Angular das
atividades do Rei durante o Milênio. O Governo será um regime teocrático, isto
é. Governo Pessoal de Deus, Is 52.7; Lc l .33; Dn 7.13.
A SEDE DO GOVERNO
A capital do mundo não será Washington, Londres,
Tóquio e nem Paris, mas, sim, Jerusalém, a desprezada cidade tantas vezes
pisada pêlos exércitos invasores. Ela será totalmente restaurada, vindo a
realizar-se a visão do salmista que disse:
"Grande é o Senhor e mui digno de ser
louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a
alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do Norte, a cidade do
grande Rei. Nos palácios dela. Deus se faz conhecer como alto refúgio '\ SI
48.1-3; Is 2.2-4.
A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO MILENIAL
1. Será um reino literal e universal, Dn
2.34,35;
2. Jerusalém será a capital do reino, Jr 3.27;
Is 24.23; Ez 48;
3. Os animais serão dóceis. Is 11.6-9; 65.25;
Os 2.18;
4. Época de justiça e paz. Is 9.6,7; 11.4; Zc
9.10; SI 96.13;
5. A terra ficará mais fértil, Is 35. l; Am
9.3,6;
6. O prolongamento da vida humana. Is
65.20,22; Zc 8.4,5;
7. Satanás será amarrado, Ap 20.20,22,23.
Haverá duas classes de pessoas:
1. Glorificados e
2. Não-glorifícados.
Os glorificados são os crentes do AT e NT e os
do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus
sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os
nascidos no Milênio.
A cena final e a justificação do grande Trono
Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas
as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição.
O julgamento iniciará por ocasião da abertura
dos livros de Deus, Ap 20.12:
7. Cada pessoa serei julgada',
2. Os inimigos do Rei serão punidos',
3. Os inimigos espirituais do Rei serão
julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a
morte.
Cristo colocará sob seus pés todos os seus
inimigos, I Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém!
Caro Aluno, gostaria de ter tempo suficiente
para estudarmos juntos, pois este é um assunto de grande importância para nossa
vida espiritual!
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