sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

UNIDADE

UNIDADE

João 17:13 Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
15 Não peço que os tires do mundo, emas que os livres do mal.
16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
17 Santifica-os na verdade; ha tua palavra é a verdade.
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim;
21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas seu te conheci, te estes conheceram que tu me enviaste a mim.
26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

Introdução  Jesus acabara de se despedir dos seus discípulos, prometendo-lhes o Consolador, o Espírito Santo. Após as suas palavras confortadoras, levantou os olhos ao céu e orou no sentido que todos os crentes fossem unidos em amor.
 “Não peço somente por eles, mas também em favor dos que vão crer em mim por meio da sua palavra. E peço que todos eles sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que eles também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste.”

O cap. 17 contém a oração final de Jesus por seus discípulos. Este texto revela os desejos e anseios mais profundos de nosso Senhor  por seus seguidores, tanto naquela ocasião como agora. Além disso, esta oração é um exemplo inspirado pelo Espírito de como todo pastor deve orar por seu povo e como todo pai deve orar por seus filhos. Ao orarmos pelos que estão sob nossos cuidados, nossos propósitos principais devem ser:
 (1) para que conheçam intimamente a Jesus Cristo e à sua Palavra (vv. 2,3,17,19; ver v. 3
nota);
 (2) para que Deus os preserve do mundo, da apostasia, de Satanás, do mal e das falsas doutrinas (vv. 6,11,14-17);
(3) para que tenham continuamente a alegria de Cristo (v. 13);
(4) para que
sejam santos em pensamento, ações e caráter (ver v. 17 nota);
(5) para que sejam um (vv. 11, 21, 22, ver v. 21 nota);
(6) para que levem outros a Cristo (vv. 21,23);
(7) para que perseverem na fé e,
finalmente, habitem com Cristo no céu (v. 24);
(8) para que permaneçam constantemente no amor e na presença de Deus (v. 26).

João 5.24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.

Abrange, também, união e comunhão constante e viva com Cristo (1 Jo 5.12). Não existe vida eterna à parte dEle (10.27,28; 11.25,26; 1 Jo 5.11-13). (2) Uma esperança futura. A vida eterna está associada à vinda de Cristo para levar os seus fiéis (ver 14.3 nota; cf. Mc 10.30; Tt 1.2; 3.7; 2 Tm 1.10), e depende do viver no Espírito (Rm 8.12-17; Gl 6.8).


Na Perspectiva dessa oração, somos desafiados:
1)      A PRESERVAR NA UNIDADE DO CORPO.

(Efésios 4:3-6) Façam tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá. Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos.“

O conceito teológico de “CORPO”:

a) UNIDADE.    
b)  HARMONIA.    
c) SAÚDE.

2)      A CULTIVAR O AMOR FRATERNAL .
(Gálatas 5:6)  “Pois, quando estamos unidos com Cristo Jesus, não há diferença nenhuma entre nós. O que importa é a fé que atua por meio do amor.”
(Efésios 5:2)  “Que a nossa vida seja dominada pelo amor, assim como Cristo nos amou e deu a sua vida por nós, como uma oferta de perfume agradável e como um sacrifício que agrada a Deus!”
(Hebreus 13:1) “Continuemos a amar uns aos outros como irmãos e irmãs em Cristo.”

3)      A PERSEVERAR NA COMUNHÃO CRISTÃ.

O conceito bíblico para “COMUNHÃO”:

a) ENVOLVIMENTO.  
 b) SENTIMENTO.  
c)  EXPERIÊNCIA.

(I João 1:3) “Ora, a nossa comunhão (Koinonia) é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.”

(Atos 2:42) “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão (Koinonia), no partir do pão e nas orações.”
A nossa comunhão com  DEUS e com os IRMÃOS só é possível  por meio de JESUS CRISTO, nosso único SALVADOR.

CONCLUSÃO: A relevância do nosso testemunho autenticará a nossa mensagem!
(V. 21b) “Que eles também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste.”





17.3 A VIDA ETERNA. A vida eterna é mais do que a existência sem fim. É uma qualidade especial de vida que o crente recebe à medida que ele compartilha da vida de Deus por meio de Cristo.
Isso permite ao crente um crescente conhecimento de Deus em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. No NT, a vida eterna é descrita como: (1) Uma realidade presente (5.24; 10.27,28;
17.3). A possessão atual da vida eterna requer uma fé viva. A vida eterna não é obtida e mantida meramente por meio de um ato de arrependimento e fé ocorrido no passado (ver

17.6 GUARDARAM A TUA PALAVRA. A oração de Cristo pela proteção, pela alegria, pela santificação, pelo amor e pela união, refere-se somente àqueles que pertencem a Deus (v. 6), que
creram em Cristo (v. 8), que se separaram do mundo (vv. 14-16) e que guardam a Palavra de Cristo e crêem nos seus ensinos (vv. 6,8).
17.17 SANTIFICA-OS NA VERDADE. Santificar significa tornar santo, separar. Jesus ora na noite da véspera da sua crucificação, para que seus discípulos sejam um povo santo, separados do
mundo e do pecado, para adorar a Deus e servi-lo. Devem separar-se para estarem perto de Deus, para viverem para Ele e para serem semelhantes a Ele. Essa santificação vem pela dedicação à
verdade revelada pelo Espírito da verdade (cf. 14.17; 16.13). A verdade é tanto a Palavra viva de Deus (ver 1.1), como a revelação da Palavra escrita de Deus (ver o estudo A SANTIFICAÇÃO)

17.19 ME SANTIFICO A MIM MESMO. Jesus se "santifica" separando-se exclusivamente para cumprir a vontade de Deus, i.e., morrer na cruz. Jesus sofreu no Calvário a fim de que seus
seguidores pudessem separar-se do mundo e se dedicarem a Deus (ver Hb 13.12).

17.21 PARA QUE TODOS SEJAM UM. A união em favor da qual Jesus orou não era a união de igrejas e organizações, mas a espiritual, baseada na permanência em Cristo (v. 23); amor a Cristo
(v. 26); separação do mundo (vv. 14-16); santificação na verdade (vv. 17-19); receber a verdade da Palavra e crer nela (vv. 6,8,17); obediência à Palavra (v. 6); e o desejo de levar a salvação aos
perdidos (vv. 21,23). Faltando algum desses fatores, não pode haver a verdadeira unidade que Jesus pediu em oração. (1) Jesus não ora para que seus seguidores "se tornem um", mas para que "sejam um". Trata-se do subjuntivo presente e significa "continuamente ser um". União essa que se baseia no relacionamento que todos eles têm com o Pai e o Filho, e na mesma atitude basilar que têm para com o mundo, a Palavra e a necessidade de alcançar os perdidos (cf. 1 Jo 1.7). (2) Intentar criar uma união artificial por meio de reuniões, conferências ou organização centralizada, pode resultar num simulacro da própria união em prol da qual Jesus orou. Ele tinha em mente algo muito mais do que "reuniões de unificação", i.e., de união artificial. É uma união espiritual de coração, propósito, mente e vontade dos que estão totalmente dedicados a Cristo, à Palavra e à santidade (ver Ef 4.3 nota).

17.22 A GLÓRIA QUE A MIM ME DESTE. A "glória" de Cristo foi sua vida de serviço abnegado e sua morte na cruz a fim de redimir a raça humana. Semelhantemente, a "glória" do crente é o

caminho do serviço humilde e de carregar a sua cruz (cf. Lc 9.23 nota). A humildade, a abnegação, o serviço e a disposição de sofrer por Cristo, garantirão a verdadeira unidade dos crentes, que levará à glória verdadeira (ver o estudo A GLÓRIA DE DEUS)

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