QUEM
AMA CORRIGE
"Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o
ama, a seu tempo o castiga" (Provérbios 13.24).
Um escritor francês comentou em uma das suas obras a
respeito da educação e orientação dos filhos, a propósito da
tão controvertida educação moderna. Contou, à guisa de
ilustração, a seguinte história:
Um crinninoso levado à barra do tribunal, depois de um
prolongado e tumultuado julgamento, foi condenado a quinze
anos de trabalhos forçados. Procurando manter-se calmo e
resignado, ouviu de pé a leitura da sua sentença. Depois de
concluída, ele, pedindo permissão para se pronunciar,
dirigiu ao plenário e autoridades presentes as seguintes
palavras:
"Eu perdôo aos juízes a sentença que acabam de pronunciar
contra mim porque o seu julgamento fundamenta-se na justiça
e no direito. Também perdôo à promotoria a sua enérgica
acusação, a bem da ordem social aos crimes que cometi;
cumpriu o seu papel e o seu dever. Perdôo, outrossim, as
testemunhas que depuseram no processo, porque falaram
somente a verdade. Perdôo os policiais que em breve me
conduzirão para o degredo, porque eles executam ordens
recebidas. Assim, não seria razoável acusar nenhuma destas
pessoas pela minha condenação; receberei a punição como
consequência lógica dos males que pratiquei e, nesse
particular, eles não tiveram a menor parcela de culpa e nem
qualquer participação, direta ou indireta, em qualquer um
dos crimes cometidos por mim.
Entretanto, há neste recinto um homem a quem eu jamais
poderei perdoar. E este homem, senhores, pasmem todos, é o
meu próprio pai que está sentado daquele lado (com o dedo
indicador, apontou para o desditoso senhor, que compareceu
ao julgamento do filho).
Se meu pai houvesse me orientado corretamente, corrigindo-me
e até me castigando quando na minha adolescência e juventude
procedia mal; se não houvesse me criado a rédeas soltas,
cedendo a todos os meus caprichos; se houvesse me ensinado a
escolher, selecionar as minhas amizades, eu não estaria
agora neste banco de réus porque seria um homem de bem. Por
isso repito que perdôo a todos, mas não perdôo a meu próprio
pai."
Esta declaração do réu, que não sabem ser real ou fictícia,
pode nos parecer impiedosa, irreverente e até atrevida,
porém, não poderá jamais ser classificada de mentirosa.
Verdadeira ou imaginária, a história deixa entender que o
jovem falava em nome de centenas de outros rapazes e moças
do passado e muito mais do presente, que sofrem as duras
consequências de uma orientação frouxa e desequilibrada.
Se Deus na sua infinita misericórdia e longanimidade
"corrige ao filho que ama" por que os pais hodiernos não
seguem esse exemplo?
"Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o
ama, a seu tempo o castiga" (Provérbios 13.24).
Um escritor francês comentou em uma das suas obras a
respeito da educação e orientação dos filhos, a propósito da
tão controvertida educação moderna. Contou, à guisa de
ilustração, a seguinte história:
Um crinninoso levado à barra do tribunal, depois de um
prolongado e tumultuado julgamento, foi condenado a quinze
anos de trabalhos forçados. Procurando manter-se calmo e
resignado, ouviu de pé a leitura da sua sentença. Depois de
concluída, ele, pedindo permissão para se pronunciar,
dirigiu ao plenário e autoridades presentes as seguintes
palavras:
"Eu perdôo aos juízes a sentença que acabam de pronunciar
contra mim porque o seu julgamento fundamenta-se na justiça
e no direito. Também perdôo à promotoria a sua enérgica
acusação, a bem da ordem social aos crimes que cometi;
cumpriu o seu papel e o seu dever. Perdôo, outrossim, as
testemunhas que depuseram no processo, porque falaram
somente a verdade. Perdôo os policiais que em breve me
conduzirão para o degredo, porque eles executam ordens
recebidas. Assim, não seria razoável acusar nenhuma destas
pessoas pela minha condenação; receberei a punição como
consequência lógica dos males que pratiquei e, nesse
particular, eles não tiveram a menor parcela de culpa e nem
qualquer participação, direta ou indireta, em qualquer um
dos crimes cometidos por mim.
Entretanto, há neste recinto um homem a quem eu jamais
poderei perdoar. E este homem, senhores, pasmem todos, é o
meu próprio pai que está sentado daquele lado (com o dedo
indicador, apontou para o desditoso senhor, que compareceu
ao julgamento do filho).
Se meu pai houvesse me orientado corretamente, corrigindo-me
e até me castigando quando na minha adolescência e juventude
procedia mal; se não houvesse me criado a rédeas soltas,
cedendo a todos os meus caprichos; se houvesse me ensinado a
escolher, selecionar as minhas amizades, eu não estaria
agora neste banco de réus porque seria um homem de bem. Por
isso repito que perdôo a todos, mas não perdôo a meu próprio
pai."
Esta declaração do réu, que não sabem ser real ou fictícia,
pode nos parecer impiedosa, irreverente e até atrevida,
porém, não poderá jamais ser classificada de mentirosa.
Verdadeira ou imaginária, a história deixa entender que o
jovem falava em nome de centenas de outros rapazes e moças
do passado e muito mais do presente, que sofrem as duras
consequências de uma orientação frouxa e desequilibrada.
Se Deus na sua infinita misericórdia e longanimidade
"corrige ao filho que ama" por que os pais hodiernos não
seguem esse exemplo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário