Perdão
“Então, Pedro,
aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra
mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete,
mas até setenta vezes sete”. Mateus, 18:21-22.
O pedido de
perdão nos dias de hoje, é algo muito usado mais muito pouco analisado, ou é um
ato que usamos simplesmente para ficarmos com a consciência tranqüila. Há
poucos dias atrás quando a polícia prende em fragrante um estuprador, ele fala
diante das câmeras de televisão: “Gostaria que a moça e sua família me
perdoassem”.
Perguntamos a nós mesmos; qual a finalidade do
pedido? O que veio no coração daquele infeliz quando proferia essas palavras?
Até que ponto ele estava realmente arrependido? Será que os familiares e a moça
perdoaram?
Perdão é um ato que deve vir do coração, e melhor
ainda devemos nos policiar para não cometermos certos procedimentos que venham
estragar a vida de outros.
Acredito piamente no perdão. Perdão de pecados por
Jesus. Mas fica uma duvida o perdão humano.
Temos que lembrar que há pecados contra Deus,
contra o seu próprio corpo, contra a família e contra terceiros. Vejamos muitas
vezes somente o perdão falado não corrige danos que precisam ser reparados,
tantos físicos como materiais.
A história do Brasil tem uma narrativa de perdão
que até hoje é uma vergonha nacional. Joaquim Silvério dos Reis, que devia uma
soma muito grande de dinheiro ao governo, denunciou fez uma denuncia em troca
do perdão de sua dívida. Perdão este que culminou com a morte de Tiradentes.
Perdão não é somente proferir palavras. Quantas
vezes alguém nos fecha no transito, pisa no nosso pé, etc. e profere a palavra
mágica. Perdão. Perdoamos mais a dor continua. Jesus ensinou que devemos perdoar
nossos irmãos setenta vezes sete. Mesmo na cruz Jesus perdoou seus algozes. O
perdão de um irmão não isenta que a lei seja aplicada com severidade. Antes de
pedir perdão, melhor seria que não errássemos.
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