sexta-feira, 13 de maio de 2016

Novo A Chamada do Obreiro Cap 6 O Obreiro e a contribuição

A Chamada do Obreiro Cap 6 O Obreiro e a contribuição


 
Capitulo 6
O Obreiro e a contribuição

“E digo isto: Que o que semeia pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,”2Co 9:6-8 
A Igreja como qualquer outra instituição, tem suas obrigações. Na Igreja as mesmas são: as  eclesiásticas e sociais, para dar suporte a estas instituições o custo tem que ser suprido e o suprimento tem quer vir de seus membros. Isto é agora, foi no passado e certamente será no futuro 
A Contribuição 
    a)     Sua origem   - Encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20). E Jacó  prometeu dizimar a Deus de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Ambos foram voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Certamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Por essa  razão que Jesus foi favorável a dizimarmos Mt 23:23.  O mesmo se refere à contribuição de Abel e Caim.
         Não foi Deus quem inventou a contribuição, mais homens que viram através da contribuição uma forma de agradar a Deus. Na antiguidade era uma constante que quando uma pessoa queria agradar a outra levava presentes. O nascimento de Jesus, Mt 2:11 A rainha de Sabá quando visitou Salomão 1Rs 10:10 entre outros.  
  b)  Sua necessidade -   “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa” Ml 3:10 As necessidades materiais poderiam ser suprida por Deus. Dessa forma as coisas seriam muito fácil, O homem tem que fazer sua parte.  A lei de Moisés mandava separar o dízimo dos frutos e do gado (Lv.27:30,32), com o propósito de sustentar os levitas (Nm.18:4,24). A tribo de Levi foi separada para o serviço do Senhor; como não tinham herança na terra e nem podiam dedicar-se ao trabalho secular por seu ministério, os levitas viviam do dízimo das outras 11 tribos.
É interessante notar que os levitas também dizimavam, e os que recebem (cesta, ajudas, da igreja tem que dizimar também). (Nm. 18:26, 27), o que nos ensina que mesmo os ministros de tempo integral devem fazê-lo também. Como Igreja local também praticamos o dízimo dos dízimos, separando-o para missões e obras assistenciais.Na atualidade não é diferente Paulo solicitou a contribuição ao irmão pobre da Judéia 2Co 8:1-13 Aquele que trabalha na obra é digno de seu salário, 1Tm 5:18 Paulo também recebeu 2Co 11:8.                    
   c) Sua administração-  A Igreja tem suas despesas naturais 2Co 9:12  As quais tem que ser saudadas. Quando estamos entregando nossos dízimos e contribuições a Casa de Deus, estamos entregando ao próprio Deus, que é administrado por homens capacitados 1Pe 4:11 Certas contribuições a ordem era que seriam entregue aos levitas, mais Deus não colocou os ofertantes como sendo os administradores dos levitas. Se alguém age erroneamente com as contribuições Deus vai requerer de cada um.
         Se não houver contribuição na igreja de Deus a obra não cresce. É necessário que sejamos os canais de bênçãos através da contribuição. Os apóstolos recebiam as contribuições de todos e administravam conforme o Espírito Santo de Deus os instruía. Imaginemos nos se Deus colocasse todos para administração. A variedade de idéias seria certamente o caos da igreja, pois cada um de nós tem um objetivo.  
d) Colhemos o quanto plantamos -   A lei da semeadura é clara: Lc 8:5 Podemos observar que o semeador saiu semeado, se semear em boa terra Lc 8:8 teve o retorno. Contribuir na obra de Deus, é retorno garantido Ml 3:10 O próprio Deus disse: “Fazei prova de Mim”  Quanto mais contribuímos, mais somos abençoados. Se quisermos romper na área financeira e andar na benção do Senhor; temos que plantar mais. A colheita não é automática, precisa de tempo, mas é certa e não falhará! Ec 3:2 O povo Hebreu recebeu o mana até no dia que puderam colher do fruto da Terra. Josué 5:12
         Não adianta termos terra, povo, semente e não plantarmos. Abrão foi prova disso, pois sendo um homem rico nunca deixou de dar a parte de Deus Gn 14:20 Foi à gratidão de Abraão pelo que Deus tinha feito por ele. A retribuição é do Senhor. Deus não quer que ninguém seja privado de bênçãos tanto Espiritual ou material. O importante para Deus é que os ímpios vejam o retorno da fidelidade que o homem que serve a Deus recebe. Exemplo de Jô.                 
e)      Como prova de Obediência -  Em que te roubamos?”. "Nos dízimos e nas ofertas alçadas.” Ml 3:8   A contribuição em todos os seus níveis (dízimo, oferta, esmola) é uma prova de obediência a Deus. Lv 27.30-32 Portanto, quem é falho nesta área, está demonstrando quem realmente é!  Além do que,  o Senhor não precisa de nossa contribuição, quanto nós precisamos d`Ele.  Êx. 19:5 Deus nos chama de propriedade peculiar. Como podemos reter a coisas que são de Deus? O sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10) 
A contribuição não pode ser uma negociata com Deus. Porque antes de contribuirmos é importante sabermos que o Senhor quem nos deu tudo. Ex 9:29  Sl 27:4 Ex,19:5  Não podemos nunca pensar que estamos dando ao Senhor, mais devolvendo parte daquilo que Deus nos deu. Ao que entende isso fatalmente será recompensado pelo mestre Sl 24:5 Esta bênção não é uma bênção dirigida, mais uma bênção geral. A salvação não é restrita ao homem ser penalizado a pobreza ou viver mesquinhamente, Deus tem promessas aos salvos.
          A contribuição em todos os seus níveis (dízimo, oferta, esmola) é uma prova de  obediência a Deus. Portanto, quando falhamos nesta área, estamos demonstrando quem realmente somos! Além de que, Deus não precisa tanto de nossa contribuição quanto nós precisamos dEle! Através dela mantenho um coração submisso a Deus e o dinheiro como um servo do Reino...
f)     Com Avareza – O avarento nunca teve lugar na casa de Deusnão há lugar para os tais na liderança Ex 18:21 Samuel teve problemas com o povo, pois seus filhos andaram pelo caminho da avareza 1Sm 8:3  O avarento não tem vida longa Pv 26:16 É uma condição reprovada, abominada por Deus Is 57:17  Paulo ensina aos Corintos que dar com liberalidade é receber bênção, mais o avarento Deus não se agrada com sua oferta 2Co 9:5
         É importante lembrar que nos temos de Moises o povo contribuiu de tal forma que foi além das necessidades, Ex 36:5 Davi sentiu prazer em oferecer seus tesouros 1Cr 29:3 Quando a casa do Senhor necessitou os príncipes trouxeram até que a arca ficou cheia para reparar a casa de Deus 2Cr 24:10. A liberalidade é fator importante para recebermos as bênçãos de Deus.
g)     Com interesse – Sempre há aqueles que ofertam com interesse. De subir de cargo, ou de aparecer para aos outros, foi o caso de Ananias At 5, agradar o Pastor, etc. Temos até aqueles que lêem Malaquias de forma errônea.  “Fazei prova de Mim” Ml 3:10 Temos primeiro de ofertar, e com fé. Pois sem fé nossas contribuições são invalidas. Que tipo de fé? Que estamos agradando a Deus. Nossas ofertas devem chegar como cheiro suave às narinas de Deus. Quando Noé ofereceu sua oferta a Deus, Ele recebeu de uma forma especial Gn 8:20-21
         Deus conhece nossos corações. Não adianta o cristão oferecer suas contribuições com interesse. A liberdade de contribuir é legal e um direito de todos. Imagine; trazemos nossos dízimos e ofertas, com o interesse que Deus tenha obrigação de nos retribuir. Ofertar é oferecer e quem oferece não está usando sua oferta como moeda de troca. Da mesma forma e liberalidade que oferecemos a Deus; Deus nos retribui com bênçãos dos Céus.
h)     Com generosidade -  Deus quer que sejamos generosos e a espontaneidade tem que ser um atributo próprio do homem. 2Co 9:7   Atos, 5 mostra que Ananias não foi generoso; pelo contrário foi avarento e orgulhoso e quis estar em evidência. At 5:3 Deus não está atrás do nosso dinheiro, mas da expressão de generosidade; sem ela, o dinheiro não vale nada! Lc, 21:4  Deve haver em nós alegria ao contribuir! Os 9:4  O apóstolo Paulo se referiu a isto como sendo uma "graça". É um privilégio servirmos a Deus com nossos bens, e o Senhor não quer que ninguém o faça por constrangimento mas de coração.  
         Generosidade: Dotado de caráter nobre. Que tem sentimentos nobres. Que tem grandeza de alma. Nada que possuímos é realmente nosso. Nem nós somos de nós mesmos! Quando a Bíblia fala da obra de Jesus na cruz, fala de redenção. Cristo nos comprou para Deus através de seu sacrifício; isto é claramente mostrado na Palavra do Senhor: "...porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra." Ap 5:9b,10.

 
 
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